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Leandro Vilar

domingo, 8 de novembro de 2009

Gaius Iulius Caesar - Pater Patriae

Caio Júlio César, uma das figuras históricas mais famosas e conhecidas no mundo; idolatrado por alguns e criticado por outros; contudo o que foi que realmente este homem fez para se tornar tão grandioso assim? Quem foi Júlio César na verdade? Fora um imperador, um tirano, ou um grande líder? Sendo assim irei expor aqui um pouco da vida deste proeminente homem romano, que ajudou a mudar a face de Roma. Júlio César nasceu no dia 13 de Julho de 100 a.C, época a qual a República Romana ou S.P.Q.R (Senatus Populesque Romanus - O Senado e o Povo Romano; nome oficial da República), se encontrava em pleno período de declínio; mesmo que Roma ainda continuasse a enriquecer com suas conquistas e a expandir seus domínios, esta se via envolta em rebeliões internas, e por revoltas feitas pelos povos conquistados. Nessa época, o Senado confrontava veemente a plebe, a qual se queixava muito de sua administração. Condição esta que piorou desde a morte dos irmãos Graco, alguns anos antes.

Mesmo em meio a este furor de revoltas e problemas, César nasceu no seio de uma família aristocrática tradicional, embora que nessa época, a sua família já não era uma das famílias mais ricas de nome e de prestígios como já havia sido. Nessa época, o seu tio Caio Mário (157-86 a.C), o qual fora um influente general e politico, era o membro mais respeitado e influente da família. Ao todo Mário fora eleito sete vezes cônsul (cargo mais alto no Senado). Suas reformas como cônsul e no exército serviram de base para as próprias medidas tomadas mais tarde por César.

Contudo a vida de César por pouco não iria chegar ao fim. Mário possuía vários inimigos, e dentre estes estava cio Cornélio Sula (138-78 a.C), militar e politico romano que se proclamara ditador (vale ressaltar que naquela época a palavra ditador não tinha o mesmo significado de hoje; Ditador era um titulo o qual poderia ser oficializado pelo Senado em casos de extrema urgência). Sula ficou conhecido por ter ordenado a morte de várias pessoas em Roma, dentre estas vários aliados de Mário e alguns de seus familiares; e dentre estes estava o jovem Júlio César, o qual por pouco não fora pego pelos homens de Sula. Na realidade, Sula ordenou que Júlio César fosse expulso de Roma, para ele, César não parecia ser nenhuma ameaça. Mesmo assim, César admirava as medidas tomadas por Sula, e isso ficaria claro anos depois.

Expulso de Roma por volta do ano de 82 a.C, ele passou os anos seguintes servindo ao exército em campanhas nas províncias da Ásia. César era um jovem alto, alguns relatos diziam que ele tinha cerca de 1,80 m, bem acima da estatura média de um romano da época; era também descrito como de boa aparência e de boa forma física. Ganhou respeito e notoriedade no campo de batalha e na estrategia. Era um homem ambicioso, egocêntrico, prepotente e se mostraria bem maquiavélico. 

Um episódio marcante da vida de Júlio César, ocorreu na Grécia, quando este fora raptado e feito refém por alguns piratas. Os piratas virão que o mesmo deveria ser alguém importante de Roma, de fato, César já gozava de certo prestigio. Os piratas decidiram pedir um resgate a República no valor de 20 mil talentos de prata, em valores atuais, um pouco mais de 100 mil dólares. Porém, César era arrogante e egocêntrico, ele teria dito que valia muito mais do que isso, pelo menos 50 mil talentos de prata. Os piratas não deram a minima a ele, e o libertaram após o pagamento dos vinte mil talentos. César antes de ser liberto, jurou vingança, e essa veio de forma sangrenta. Ele retornou com alguns homens, capturou os piratas e ordenou que fossem crucificados, mas como ato de misericórdia, ordenou que suas gargantas fossem cortadas, para poupar-lhes mais sofrimento.

Por volta de 78 a.C, ele retornou para Roma, onde iniciou suas atividades como advogado. Durante a década de 70, iria ficar conhecido por ter sido não somente bem sucedido no campo de batalha mas como um exímio advogado, tendo participado de grandes processos na época. Nos anos seguinte ainda continuou a exercer seu cargo de advogado e outros cargos políticos, a exemplo de ter sido nomeado em 63 a.C,  pontifex maximus, líder da religião romana; (atualmente este titulo é utilizado pelos papas). Mas, enquanto ele galgava posições na sociedade e na politica romana através do seu desempenho como orador, advogado, político e militar, César se valeu também de outros meios para conseguir sua ascensão ao poder. Ele era conhecido por ser um grande mulherengo, e tal fato ficou evidenciado em sua vida, já que o mesmo se casou quatro vezes, e tomou várias amantes ao longo da vida, dentre a mais célebre, a rainha do Egito, Cleópatra. César, tinha fama de promiscuo de ter tido casos com muitas mulheres da alta sociedade romana.

Em 59 a.C, fora eleito cônsul. Nesse ano o governo de Roma se viria a frente de um grande acontecimento, a formação do Primeiro Triunvirato (59-53 a.C). Em termos gerais, o Triunvirato seria uma forma de governo no qual três lideres passariam a ter plenos poderes a fim de se organizar o Estado. Contudo o primeiro triunvirato não fora algo legal, César e os outros dois triunviros reuniram os senadores e lhes puseram acerca da decisão tomada; mesmo assim o Senado aceitou tal decisão, já que o triunvirato, por lei não era algo ilegal.

Sendo assim, Júlio César, reuniu forças com outros dois poderosos homens de Roma: Cneu Pompeu Magno (106-48 a.C), consagrado por ser um grande e brilhante general romano, e por deter grande prestigio entre a classe militar e pela plebe, contudo era menosprezado pelo Senado, por não ser de família nobre; o terceiro partidário era Marco Lícinio Crasso (115-53 a.C), general, aristocrata e politico, ficou conhecido por ter acabado com a revolta de escravos lideradas por Espártaco em 73 -70 a.C, e por ser considerado um dos homens mais ricos de Roma (algumas fontes diziam que Crasso era o homem mais rico de Roma).

Unindo o prestigio e a influência politica de César, ao poder de Pompeu no exército e a riqueza de Crasso, estes três ambiciosos homens decidiram unir forças para colocar Roma em ordem, já que desde então, crises sempre abalavam os alicerces da República.

Porém uma questão ainda fica pairando no ar: O que foi que levou a estes três poderosos homens a unirem forças?

Tal questão não possui uma resposta muito clara. Nesta época, tanto Pompeu e Crasso buscavam a ajuda do Senado para se realizar algumas metas. Pompeu queria que terras fossem doadas aos seus veteranos de guerra, e Crasso queria que o Senado oficializasse sua campanha militar contra o Império Parto; contudo tais questões passaram um bom tempo sem serem resolvidas, até que estes acabaram pedindo a César, e este como cônsul resolveu seus problemas. Sendo assim, no ano seguinte, em 58 a.C, Pompeu e Crasso são eleitos cônsules (com exceção do cargo de ditador e de senador, todos os de mais cargos, tinham a duração do mandato de um ano; o cargo de ditador durava seis meses, e o de senador era vitalício). Pompeu e Crasso conseguiram no Senado que César chefiasse as campanhas de conquista na Gália, e enquanto isso Crasso partiria para o Oriente, para combater os partos.

As campanhas militares no território da Gália ou Céltica (devido ao fato de os romanos chamarem os celtas que ali habitavam este território, de gauleses), compreende atualmente todo o território da França, uma parte da Suíça e da Bélgica e Holanda. Foi durante as campanhas que aqui se sucederam durante os anos de 58-50 a.C, que César teria sua fama de grande estrategista militar e general romano reforçada e aumentada. A conquista da Gália não foi somente uma grande vitória para Roma, como também possibilitou a expansão romana até o Oceano Atlântico, e posteriormente durante a época do Império, se conquistar a Bretanha (Inglaterra) e parte da Germânia (Alemanha). No entanto, enquanto muitos historiadores da época romana glorificavam César por seu feito, outros diziam que o que se passou na Gália naquela época fora um verdadeiro massacre, para ambas as partes. As Guerras da Gália como ficaram conhecida, foram tanto um massacre dos povos gauleses como para as próprias legiões romanas, as quais muitas pereceram nesses anos de luta. Por outro lado Júlio César além de ter conquistado estas terras e seus povos, ele deixara outra grande contribuição para a posterioridade. Durante os anos que ali viveu, fez inúmeros relatos dos acontecimentos que ali transcorreram, e estes relatos ganharam o nome de De Bello Gallico (Das Guerras da Gália), sendo escritos em 50 a.C após o fim da guerra. Obra na qual, ele narra as campanhas militares, como também, descreve a geografia do local e alguns aspectos culturais dos povos que ali viviam; mesmo tendo sido um trabalho bem objetivo e digno de compreensão histórica, César se vangloriou muito em suas descrições, acentuando seu egocentrismo e prepotência. 

Vercingetórix declarando rendição a César
Vercingetórix (72-46 a.C) fora o último grande líder gaulês, sob seu comando ele liderou várias batalhas que trouxeram grandes perdas as legiões de César ao longo dos anos de guerra. e na batalha final em Alésia, acerca de um pouco mais de 200 km a sul de Paris, se deu o grande conflito no ano de 52 a.C. Vercingetórix liderou um exército de 80 mil guerreiros, e durante meses eles confrontaram as legiões de César. O exército gaulês estava protegido atrás de muralhas e os romanos também fizeram o mesmo, contudo o cerco fora se prolongando, até que os alimentos foram acabando e muitos homens e mulheres que estavam ali também começaram a adoecer e a morrer de fome. Vercingetórix se rendeu a César, fora feito prisioneiro e escravo, e morreu alguns anos depois em Roma, enquanto era exibido acorrentado pelas ruas da cidade como se fosse um animal, nesse dia ele fora assassinado. Com a vitória em Alésia, a Gália nos dois anos seguintes fora pacificada e "romanizada", e para isso a crueldade e o medo foram impostos pelos romanos para garantir a submissão dos gauleses.

As guerras na Gália, trouxeram aos romanos novas terras, escravos e riquezas, de fato César conseguiu enriquecer muito com a conquista do território, a custa da perda de centenas de milhares de vidas. Foi na Gália, que a crueldade de Júlio César se destacou. Em si, nos oito anos de conflito, 1/3 da população da Gália fora massacrada. 

Contudo os tempos de glória de César seriam bruscamente interrompidos. Em 53 a.C, Crasso o qual combatia os partos na Ásia, acabou morrendo no campo de batalha, e com isso a união do Primeiro Triunvirato chegou ao fim. No entanto sem ser esta questão, os três triunviros nunca tiveram um bom relacionamento, principalmente Pompeu, que depois que sua esposa, a qual era irmã de César, veio a falecer, sua amizade com este fora fortemente abalada; e com a morte de Crasso, este pois fim a sua união com César, e acabou se voltando para o lado dos inimigos deste. Tais acontecimentos, levaram a causa da Segunda Guerra Civil (49-45 a.C). Tal guerra ainda contou com uma forte presença e influência daqueles que lutavam e defendiam Júlio César e daqueles eu apoiavam o Senado e Pompeu. Somando isso a casos de assassinato, corrupção, traição e outros delitos no campo politico a guerra eclodira. Em 49 a.C, César decidiu retomar a Roma e tomar satisfação com o Senado e Pompeu, nesse ano ele atravessou o rio Rubicão, o qual onde ele teria pronunciado a famosa frase Alea jacta est (A sorte está lançada); ele marchou com suas legiões até Roma, desobedecendo as ordens do Senado de abandonar o comando de seu exército. Contudo quando este chegou a Roma, Pompeu já havia fugido antes, para o sul da península, e posteriormente para a Grécia. César aproveitou para por ordem no Senado, elegendo novos cônsules no ano seguinte. Em 48 a.C ele partiu para a Espanha para derrotar os reforços de Pompeu, e depois retornou para Roma, de onde seguiu para a Grécia.

Na Grécia, César travou várias batalhas contra Pompeu, até que o venceu em 9 de agosto de 48 a.C na Batalha de Farsália. Com a derrota, Pompeu fugiu para o Egito, e César decidiu retornar para Roma. De volta a Roma, o Senado o elege como ditador e cônsul pela segunda vez, tendo desta vez como seu representante, Marco Antônio (83-30 a.C). Como ditador, César decidiu em 47 a.C de uma vez por todas por fim a esta luta com Pompeu, então partiu para o Egito, chegando lá, descobriu que Pompeu havia sido assassinado a mando do rei do Egito, como um ato de traição. No entanto, lá ele acabou conhecendo a irmã do rei, a rainha Cleópatra VII (69-30 a.C).

O lendário episódio do tapete, quando Cleópatra se revelou a Júlio César

Cleópatra seguindo a tradição egípcia, era esposa de seu irmão Ptolomeu XIII, contudo nessa época, ela possuía dezoito anos e seu irmão tinha treze anos. Mas, os dois não se davam nada bem, assim, Ptolomeu XIII enviou sua irmã para o sul do Egito, para que ficasse em exílio. Porém, Cleópatra era uma mulher inteligente, sagaz, ambiciosa e sedutora. De fato ela almejava o trono, ao invés de ser uma simples companheira de uma criança. Embora diferente do que a arte e o cinema nos passou ao longo dos anos, retratando a rainha como uma mulher bela, na realidade, os historiadores da época não a descreviam sendo uma mulher tão bela, como passou a se conceber, contudo, eles não negaram que ela possuí-se seu charme e sua sedução. Conquistar César e tomá-lo como aliado, seria o caminho para o poder.

E isso de fato ocorreu. Nessa época, César já era conhecido por sua fama de mulherengo, e era um homem de seus 50 anos, já Cleópatra tinha por volta dos 18 anos, na flor da idade, não seria difícil conquistar o conquistador. No episódio lendário, Cleópatra, para não ser descoberta pelos homens de seu irmão, teria se escondido em um tapete, e pediu que dois escravos o entregassem como presente a César, após entrar nos aposentos do ditador, ela se revelou ao mesmo, e daí o romance começou.

César acabou tendo um caso com Cleópatra e desta união nasceria seu único filho conhecido, Cesarion (pequeno César), o qual se tornaria o futuro rei Ptolomeu XV. César junto a Cleópatra lutou contra as tropas de seu irmão, o rei Ptolomeu XIII, e após uma batalha naval, o rei veio a morrer se afogando devido ao peso de sua armadura de ouro, assim Cleópatra por hora era a rainha e chefe do Egito, embora ela possuísse ainda seu irmão Ptolomeu XIV com dez anos e uma irmã que era sacerdotisa. Ambos, foram assassinados posteriormente a mando da rainha, para evitar que viessem tomar-lhe o trono. 

Também fora  no Egito que César começou a sofrer seus primeiros ataques de epilepsia. Depois disso, ele também viajou para a Mauritânia, país vizinho do Egito e chegou a ter um caso rápido com a rainha de lá, depois partiu atrás de seus inimigos e de empreender outras conquistas. Conquistou o Ponto (correspondia a região norte da atual Turquia), na Batalha de Zela em 47 a.C. Vitória esta tão fácil que ele teria dito a seguinte frase: Veni, vidi, veci (Vim, vi, venci). Depois ele seguiu para o norte da África e posteriormente para a Espanha, derrotando os filhos de Pompeu e outros de seus aliados, além de resolver algumas revoltas internas.

Contudo além destas vitórias militares, Júlio César também ficou conhecido por sua boa administração, sendo esta a favor dos plebeus. Dentre suas reformas estão a mudança do calendário romano para o Calendário Juliano, tendo este o seu sétimo mês batizado de Julius (julho); ordenou a fundação de novas colônias, dou terras para os veteranos de guerra e para a plebe, deu o status de cidadão romano para todas as províncias (algo revogado posteriormente); organizou uma distribuição padronizada e sistemática de trigo para a plebe; restaurou os colégios dos magistrados, anteriormente cancelado pelo Senado, dentre uma outra série de reformas económicas, judiciais e legislativas. Tais feitos levaram ao povo romano a consagrá-lo Pater Patriae "o Pai da Pátria". Ele se tornou um verdadeiro herói para o povo romano, era adorado e consagrado pela plebe e por parte do exército, e desprezado e temido por algumas famílias patrícias e senadores. No entanto, posso dizer que deste ponto de vista, realmente ele fora um grande líder; quanto a questão de ter sido um imperador, isso nunca viera a ocorrer; teve até um acontecimento no qual Marco Antônio lhe ofereceu uma coroa de ouro, mas este a recusou. Contudo a respeito de ele ter sido um tirano, vale ressaltar que o cargo de ditador durava apenas seis meses, César já estava a quatro anos neste cargo, e não tinha pretensão de abandoná-lo. Embora tenha negado publicamente utilizar a coroa de louros, simbolo dos reis romanos, César costumava usar uma toga púrpura, simbolo da antiga realeza, e até mesmo ordenou que cunhasse moedas com sua efígie, e detalhe nas moedas, ele usava uma coroa de louros. Sendo assim, o Senado tinha uma forte evidência de ter-lo chamado de tirano.

Se César foi realmente um tirano como alegara o Senado, ou um grande homem como elegera o povo, nunca teremos uma conclusão definitva sobre suas pretensões, contudo no ano de 44 a.C, nos chamados Idos de Março, mas exatamente no dia 15 de março, Júlio César fora convocado ao Senado com o seu grupo de partidários, e lá fora duramente e covardemente assassinado por um grupo de senadores, liderados por Marco Júnio Bruto e Caio Longino Cássio. Com a sua morte, a população entrou em revolta, chegando a invadir o Senado e queimar o corpo de César lá mesmo. Bruto e Cássio foram condenados traidores, e fugiram. Marco Antônio decidiu fazer vingaça, e teve a ajuda do sobrinho-neto de César, Caio Otávio (63 a.C-14 d.C), o qual fora legalmente através de um testamento, tido como filho adotivo e seu herdeiro legítimo.

O assassinato de César.
Com a morte de Júlio César os acontecimentos posteriores oriundos do Segundo Triunvirato (43-33 a.C), e depois das lutas de Otávio contra Marco Antônio, culminaria, no fim da República e no inicio do Império, sendo Otávio, proclamado seu primeiro imperador, chamado de César Augusto. Por fim a Júlio César fora lhe atribuido uma dignidade divina, ele fora comparado ao rei Rômulo, fundador de Roma, o qual fora deificado.

NOTA: Caio Mário, não fora tio de César propriamente, ele fora marido de sua tia, Júlia César.
NOTA 2: Cesarion que era o seu verdadeiro herdeiro, fora assassinado em 30 a.C, por ordem de Otávio.
Nota 3: Bruto nunca fora filho de César, nem se quer adotivo, na realidade, César tivera um caso com a mãe de Bruto, e o tinha como amigo.
NOTA 4: A famosa frase "Até tu Brutus" nunca chegou a ser dita, esta fora criada pelo poeta e escritor William Shakespeare em sua obra Julius Caesar.
NOTA 5: O nome César passou a ser utilizador por alguns imperadores romanos, e também como a própria designação de imperador. Fato este não só visto em Roma, mas também na Rússia (czar ou tsar) e na Alemanha (kaiser).
NOTA 6: A expressão ave caesar, significa "salve César".
NOTA 7: A História das campanhas militares de César na Gália, são retratadas de forma cômica e satírica nas histórias em quadrinhos de Asterix.
NOTA 8: Cleópatra chegou a morar cerca de um ano em Roma com o seu filho Cesarion. César havia levado os dois para passar um tempo na cidade. A casa que os dois ficaram hospedados, ficava bem próxima da casa de César, onde ele morava com sua esposa. Nessa ocasião, fora esculpida uma estátua de Cleópatra.

Referências Bibliográficas:

CANFORA, Luciano. Júlio César — O Ditador Democrático; Tradução de Antonio da Siveira Mendonça; Estação Liberdade; 2002.
BALDSON
, J. P. V. D. 1968. O Mundo Romano. Rio de Janeiro, Zahar.
Grande Enciclopédia Larousse Cultural, v. 6, São Paulo, Nova Cultural, 1998.
Grande Enciclopédia Larousse Cultural, v. 24, São Paulo, Nova Cultural, 1998.
GRIMAL, Pierre. 1988. A Civilização Romana. Lisboa, Ed. 70.

Referência audiovisual:

Cleópatra: A rainha do Egito
(Great Egyptian: The Real Cleopatra), [documentário-video], Discovery Channel, 1996, 23 min, color, som.


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