Por seis anos as legiões romanas lideradas pelo grande general Júlio César (100-44 a.C), confrontaram as tribos bárbaras das Gálias. A guerra iniciada em 58 a.C chegou ao fim em 52 a.C, quando os romanos derrotam os gauleses na Batalha de Alésia, onde o líder gaulês Vercingetórix foi preso e apresentou sua rendição a Júlio César. As Gálias caíam nas mãos do romanos, no entanto, após dois anos de conquista, os romanos ainda não haviam conseguido impor o seu domínio a todos os gauleses, havia uma pequena resistência gaulesa ao julgo romano, tal resistência provinha de uma pequena aldeia de gauleses irredutíveis...? Gauleses irredutíveis? Como assim? Deste ponto se inicia as aventuras de Astérix e companhia.
Da esquerda para direita: Veteranix, Ordenafalbetix, Obélix, Ideiafix (cachorro), um dos carregadores, o chefe Abracurcix, Astérix, outro dos carregadores, o druida Panoramix, Automatix e Chatotorix. |
Em 1959, o desenhista francês Alberto Uderzo (1927-presente) em parceria do escritor e desenhista René Goscinny (1926-1977), criaram uma das histórias em quadrinhos mais famosas, as aventuras de Asterix, o Gaulês. Originalmente Astérix e seus amigos apareceram pela primeira vez na Revista Pilote, em 1959, somente a partir de 1961 é que Astérix se tornou uma série em si, possuindo mais de 30 volumes da história regular, além de alguns álbuns e outras histórias extras, baseadas em animações e nos filmes em live-action.
As histórias de Astérix focam uma paródia a história romana após a conquista das Gálias e uma alusão a vários outros contextos históricos e personagens da história antiga e contemporânea, e personagens literárias. Assim, o propósito deste artigo, é mostrar um pouco das alusões criadas por Uderzo e Goscinny a algumas destas personagens
O chamados gauleses irredutíveis eram assim, graças a uma poção mágica que lhes concedia força sobre-humana para quem a bebe-se, menos Obélix já que ele caiu no caldeirão da poção quando era criança. Assim, com esta poção nenhum romano ou inimigo punha medo aos gauleses, a única coisa que eles mais temiam era que o céu caísse sobre suas cabeças.
As histórias de Astérix focam uma paródia a história romana após a conquista das Gálias e uma alusão a vários outros contextos históricos e personagens da história antiga e contemporânea, e personagens literárias. Assim, o propósito deste artigo, é mostrar um pouco das alusões criadas por Uderzo e Goscinny a algumas destas personagens
O chamados gauleses irredutíveis eram assim, graças a uma poção mágica que lhes concedia força sobre-humana para quem a bebe-se, menos Obélix já que ele caiu no caldeirão da poção quando era criança. Assim, com esta poção nenhum romano ou inimigo punha medo aos gauleses, a única coisa que eles mais temiam era que o céu caísse sobre suas cabeças.
História Antiga:
Nas histórias de Astérix, Júlio César é o personagem histórico mais recorrente, aparecendo em muitas das revistas. Ele é retratado como um homem ambicioso, prepotente, egocêntrico, furioso, preocupado e as vezes benevolente. A fúria e a preocupação de César quase sempre estão ligadas aos problemas que Astérix e os outros apresentam para o domínio romano. Outro ponto interessante é que César é retratado como sendo um imperador romano, porém ele nunca chegou a ser imperador.
Histórico:
Caio Júlio César nasceu em 100 a.C, filho de uma família patrícia de relativa riqueza e influência política, César passou sua juventude no anonimato. Sua vida mudou, quando sua tia Júlia se casou com o importante general e político Caio Mario. Mario pertencia ao lado dos populares, e por sete vezes foi eleito cônsul, o cargo mais alto da República. No entanto na década de 80 a.C, os populares entraram em embate com a oposição (os optimates), tais conflitos fez surgir uma guerra civil que perdurou por alguns anos, até que em 81 a.C, Lúcio Cornélio Sula, membro dos optimates, conseguiu derrotar os populares, e se tornou ditador (nesse caso, ditador era um cargo republicano, e seu conceito difere do conceito de hoje). Sula ordenou a prisão e a morte de seus inimigos, nessa parte da história o jovem Júlio César fora banido para o Oriente para servir no exército.
Anos depois após a morte de Sula em 78 a.C, César já um homem de respeito entre os militares, retornou para Roma, e passou a trabalhar como advogado e posteriormente a exercer cargos públicos. Em 59 a.C ele fora eleito para o cargo de cônsul, e nesta época a política e a autoridade do Senado passava por problemas já advindos de algum tempo, então César decidiu se unir a dois importantes homens de Roma, o respeitado general Pompeu, o Grande e ao rico, Marco Licínio Crasso. Juntos eles formaram o Primeiro Triunvirato o qual passou a governar Roma.
De 58-50 a.C, Júlio César se manteve ocupado na guerra nas Gálias, porém com a morte de Crasso em 53 a.C, sua aliança com Pompeu fora abalada, por este e outros motivos, e finalmente em 50 a.C, Pompeu se uniu aos inimigos de César no Senado e assim se iniciou uma guerra civil entre os dois. No ano de 49 a.C, Pompeu abandonou Roma e fugiu para Grécia, e no ano seguinte os dois se confrontaram, e a vitória ficou com César, Pompeu acabou fugindo para o Egito.
Vitorioso, Júlio César retornou para Roma, e fora eleito ditador (ditador era um cargo politico dado em momentos de crise, por um período de 6 meses). Em 47 a.C ele partiu para o Egito, lá descobriu que Pompeu havia sido traído e assassinado. Nessa época ele conheceu a rainha Cleópatra VII, com quem tivera um caso, e dessa relação nasceu seu filho Cesárion. Júlio César passou os anos seguintes perseguindo os últimos aliados de Pompeu, e realizando conquistas para Roma, então em 15 de março de 44 a.C ele foi assassinado junto com parte de seus seguidores por um grupo de senadores liderados por Cássio e Bruto.
A repercussão da morte de César abalou o povo que o amava, e levou Marco Antônio um fiel amigo a unir-se com o sobrinho de César, o jovem Caio Otávio a perseguirem os assassinos e formarem um novo triunvirato. Posteriormente, Marco Antônio se envolveria com Cleópatra, e iniciaria uma rixa com Otávio. Daí em diante o fim da República seria dado, e Otávio proclamado imperador.
Histórico:
Caio Júlio César nasceu em 100 a.C, filho de uma família patrícia de relativa riqueza e influência política, César passou sua juventude no anonimato. Sua vida mudou, quando sua tia Júlia se casou com o importante general e político Caio Mario. Mario pertencia ao lado dos populares, e por sete vezes foi eleito cônsul, o cargo mais alto da República. No entanto na década de 80 a.C, os populares entraram em embate com a oposição (os optimates), tais conflitos fez surgir uma guerra civil que perdurou por alguns anos, até que em 81 a.C, Lúcio Cornélio Sula, membro dos optimates, conseguiu derrotar os populares, e se tornou ditador (nesse caso, ditador era um cargo republicano, e seu conceito difere do conceito de hoje). Sula ordenou a prisão e a morte de seus inimigos, nessa parte da história o jovem Júlio César fora banido para o Oriente para servir no exército.
Anos depois após a morte de Sula em 78 a.C, César já um homem de respeito entre os militares, retornou para Roma, e passou a trabalhar como advogado e posteriormente a exercer cargos públicos. Em 59 a.C ele fora eleito para o cargo de cônsul, e nesta época a política e a autoridade do Senado passava por problemas já advindos de algum tempo, então César decidiu se unir a dois importantes homens de Roma, o respeitado general Pompeu, o Grande e ao rico, Marco Licínio Crasso. Juntos eles formaram o Primeiro Triunvirato o qual passou a governar Roma.
De 58-50 a.C, Júlio César se manteve ocupado na guerra nas Gálias, porém com a morte de Crasso em 53 a.C, sua aliança com Pompeu fora abalada, por este e outros motivos, e finalmente em 50 a.C, Pompeu se uniu aos inimigos de César no Senado e assim se iniciou uma guerra civil entre os dois. No ano de 49 a.C, Pompeu abandonou Roma e fugiu para Grécia, e no ano seguinte os dois se confrontaram, e a vitória ficou com César, Pompeu acabou fugindo para o Egito.
Vitorioso, Júlio César retornou para Roma, e fora eleito ditador (ditador era um cargo politico dado em momentos de crise, por um período de 6 meses). Em 47 a.C ele partiu para o Egito, lá descobriu que Pompeu havia sido traído e assassinado. Nessa época ele conheceu a rainha Cleópatra VII, com quem tivera um caso, e dessa relação nasceu seu filho Cesárion. Júlio César passou os anos seguintes perseguindo os últimos aliados de Pompeu, e realizando conquistas para Roma, então em 15 de março de 44 a.C ele foi assassinado junto com parte de seus seguidores por um grupo de senadores liderados por Cássio e Bruto.
A repercussão da morte de César abalou o povo que o amava, e levou Marco Antônio um fiel amigo a unir-se com o sobrinho de César, o jovem Caio Otávio a perseguirem os assassinos e formarem um novo triunvirato. Posteriormente, Marco Antônio se envolveria com Cleópatra, e iniciaria uma rixa com Otávio. Daí em diante o fim da República seria dado, e Otávio proclamado imperador.
Paródia:
A primeira vez que Bruto aparece nas histórias de Astérix é na revista Astérix Gladiador (Asterix Gladiateur) em 1964. Ele aparece ao lado de César numa arena, enquanto ele e os romanos assistem Astérix e Obélix lutarem contra gladiadores e leões. Posteriormente ele aparece com maior participação em Astérix e a Cizânia (Asterix La Zizanie) em 1970. Bruto é um personagem cômico, principalmente na história da Cizânia, ele tenta agradar César, mas nunca consegue. Não obstante, é recorrente o emprego da frase "Até tu, Bruto" para se fazer alguma piada com a personagem. A frase "Até tu, Bruto" foi imortalizada na peça Júlio César (Julius Caesar) de William Shakespeare.
Histórico:
Décimo Júnio Bruto Albino, foi um patrício, militar e político romano, sua entrada na História se deve principalmente por ter sido um dos assassinos e conspiradores da morte de Júlio César. Bruto era parente distante de César, e acabou se tornando um dos seus protegidos, principalmente após César passar a ter um caso com a sua mãe. Bruto em 45 a.C acabou se deixando passar para o lado da oposição ao governo de Júlio César, e no ano seguinte participou da conspiração que levou a morte de César. Após isso ele fugiu para a Grécia, lá Marco Antônio e Otávio o confrontaram com seus exércitos. Bruto contou com apoio de Cássio, mas com a derrota para as forças de Antônio e Otávio, ambos cometeram suicídio.
Paródia:
A famosa rainha do Egito aparece pela primeira vez em Astérix e Cleópatra (Asterix et Cleopatra) em 1965. Nessa história, Cleópatra é representada como uma mulher destemida no poder, prepotente e desafiadora.
A famosa rainha do Egito aparece pela primeira vez em Astérix e Cleópatra (Asterix et Cleopatra) em 1965. Nessa história, Cleópatra é representada como uma mulher destemida no poder, prepotente e desafiadora.
Na história, César em visita ao Egito, conversando com Cleópatra acaba dizendo que os romanos eram melhores construtores do que os egípcios, a rainha indignada com isso, desafia César, ele aceita o desafio e faz uma aposta na qual Cleópatra teria que construir um palácio para ele num prazo de tantos dias. Ela aceita, então chama o arquiteto Numerabis, um parente distante dos gauleses para ser o arquiteto-chefe da construção do palácio. Numerabis sabendo que seria impossível construir o palácio em tão pouco tempo, decidiu procurar ajuda de alguns parentes distantes, os quais eram gauleses. Então ele viajou para a Gália para buscar ajuda dos gauleses, e retornou para o Egito em companhia de Panoramix, Astérix, Obélix e Ideiafix.
Mas, saindo da sinopse da história, a rainha como se pode ver na imagem possui um nariz arrebitado, diferente do nariz da Cleópatra verdadeira o qual não parecia ter sido um dos mais belos. Na história Astérix e os outros ficam contemplando o nariz da rainha, dizendo que ele é muito belo. A imagem de Cleópatra para esta história não foi baseada na personagem verdadeira propriamente, mas na atriz Elizabeth Taylor que interpretou a rainha no filme Cleópatra em 1963.
Mas, saindo da sinopse da história, a rainha como se pode ver na imagem possui um nariz arrebitado, diferente do nariz da Cleópatra verdadeira o qual não parecia ter sido um dos mais belos. Na história Astérix e os outros ficam contemplando o nariz da rainha, dizendo que ele é muito belo. A imagem de Cleópatra para esta história não foi baseada na personagem verdadeira propriamente, mas na atriz Elizabeth Taylor que interpretou a rainha no filme Cleópatra em 1963.
Histórico:
Cleópatra VII Thea Filopator (69-30 a.C) foi a última rainha do Egito, após o seu suicídio em 30 a.C, o Egito se tornou uma província romana. Filha de Ptolomeu XII e Cleópatra V, Cleópatra se casou com o seu irmão Ptolomeu XIII, sucessor do trono. No entanto, o reinado dos dois foi marcado por ameaças internas, e em meio a estas pressões, a rainha enxergou em Roma um poderoso aliado. Cleópatra chegou a se desentender com o seu irmão-esposo, mas conseguiu o apoio de Júlio César, daí nasceu seu romance e seu filho, Cesarion (pequeno César). Posteriormente, em 47 a.C, Ptolomeu XIII veio a morrer, se afogando num rio enquanto fugia das forças romanas, foi sucedido pelo seu irmão mais novo Ptolomeu XIV,,, com quem Cleópatra também se casou, no entanto o casamento de fachada, não impediu que a pedido de César Cleópatra e o filho se mudassem para Roma.
Cleópatra VII Thea Filopator (69-30 a.C) foi a última rainha do Egito, após o seu suicídio em 30 a.C, o Egito se tornou uma província romana. Filha de Ptolomeu XII e Cleópatra V, Cleópatra se casou com o seu irmão Ptolomeu XIII, sucessor do trono. No entanto, o reinado dos dois foi marcado por ameaças internas, e em meio a estas pressões, a rainha enxergou em Roma um poderoso aliado. Cleópatra chegou a se desentender com o seu irmão-esposo, mas conseguiu o apoio de Júlio César, daí nasceu seu romance e seu filho, Cesarion (pequeno César). Posteriormente, em 47 a.C, Ptolomeu XIII veio a morrer, se afogando num rio enquanto fugia das forças romanas, foi sucedido pelo seu irmão mais novo Ptolomeu XIV,,, com quem Cleópatra também se casou, no entanto o casamento de fachada, não impediu que a pedido de César Cleópatra e o filho se mudassem para Roma.
Em 44 a.C após a morte de Júlio César, Cleópatra e Cesárion retornaram para o Egito, lá misteriosamente o rei Ptolomeu XIV morreu no mesmo ano (acreditasse que Cleópatra mandou matá-lo). Assim Cesárion se tornou o herdeiro do trono como Ptolomeu XV. Como ainda era novo para governar sua mãe assumiu como co-regente. Após a morte de César, Cleópatra passou a ter um romance com Marco Antônio e se casou com este, os dois acabaram tendo três filhos, sendo que dois eram gêmeos. Marco Antônio e Cleópatra se tornaram inimigos de Otávio, e logo de Roma, a qual apoiava Otávio, e no ano de 30 a.C após terem seus exércitos derrotados, Marco Antônio cometeu suicídio, e posteriormente Cleópatra fez o mesmo, na famosa história da picada da serpente. Otávio ordenou que Cesárion fosse morto e anexou o Egito como provincia romana.
Cesárion é retratado em Astérix: O Filho de Asterix (Le fils d'Asterix) de 1983 e em O aniversário de Astérix e Obélix: O Livro de Ouro (L'anniversaire d'Asterix et Obelix - Le Livre d'Or) de 2009.
Paródia:
Vercingetórix aparece em Astérix e o Escudo Arverno (Asterix Le bouclier Arverne) de 1968. O início da história se passa em Alésia em 52 a.C, quando Vercingetórix é derrotado pelas legiões de César, então este rende-se e entrega as suas armas para César, inclusive um grande escudo azul, tema desta história. Após isso ele não volta mais aparecer, todavia a terminação "ix" inspirou a criação do nome dos gauleses.
Histórico:
Vercingetórix foi um importante líder gaulês do povo Arverno, o qual liderou uma revolta entre os anos de 53-52 a.C, contra as legiões romanas de Júlio César. Ele havia servido as tropas de César alguns anos antes, sendo assim, possuía conhecimento sobre os interesses romanos naquela região, mas após a morte de seu pai, Celtill, ele foi eleito chefe dos arvernos, e decidiu não mais servir aos romanos, mas lutar pelo seu povo.
A Batalha de Alésia marcou a derrota gaulesa e a vitória romana. No entanto, Vercingetórix é considerado como tendo sido um herói do povo francês, por sua coragem e determinação de tentar libertar as Gálias do julgo romano. A revolta que parecia ser algo modesto, se mostrou bem mais complexa, levando as legiões de César terem que atuar rapidamente e com força para impedir que a revolta se alastrasse e logo toda a Gália insurgisse novamente. Vercingetórix após se render, fora feito prisioneiro e levado para Roma onde permaneceu os anos seguintes presos, até a sua morte em 46 a.C, provavelmente fora assassinado.
História Contemporânea:
Nas histórias de Astérix é recorrente a alusão e a paródia de personagens históricas ou não. Neste caso, as personagens que serão apresentadas a seguir, perfazem apenas um sentido de alusão, não correspondendo necessariamente a pessoa em si, diferente das alusões feitas com Júlio César, Cleópatra e entre outras pessoas daquela época.
Vercingetórix foi um importante líder gaulês do povo Arverno, o qual liderou uma revolta entre os anos de 53-52 a.C, contra as legiões romanas de Júlio César. Ele havia servido as tropas de César alguns anos antes, sendo assim, possuía conhecimento sobre os interesses romanos naquela região, mas após a morte de seu pai, Celtill, ele foi eleito chefe dos arvernos, e decidiu não mais servir aos romanos, mas lutar pelo seu povo.
A Batalha de Alésia marcou a derrota gaulesa e a vitória romana. No entanto, Vercingetórix é considerado como tendo sido um herói do povo francês, por sua coragem e determinação de tentar libertar as Gálias do julgo romano. A revolta que parecia ser algo modesto, se mostrou bem mais complexa, levando as legiões de César terem que atuar rapidamente e com força para impedir que a revolta se alastrasse e logo toda a Gália insurgisse novamente. Vercingetórix após se render, fora feito prisioneiro e levado para Roma onde permaneceu os anos seguintes presos, até a sua morte em 46 a.C, provavelmente fora assassinado.
História Contemporânea:
Nas histórias de Astérix é recorrente a alusão e a paródia de personagens históricas ou não. Neste caso, as personagens que serão apresentadas a seguir, perfazem apenas um sentido de alusão, não correspondendo necessariamente a pessoa em si, diferente das alusões feitas com Júlio César, Cleópatra e entre outras pessoas daquela época.
Em Astérix e o Combate dos Chefes (Asterix le Combat des Chefs) de 1966, existe uma alusão a Napoleão Bonaparte (1769-1821), militar, político, e imperador da França de 1804-1814 e em 1815. Napoleão é uma das figuras mais famosas, interessantes e polêmicas da história, fato este que leva algumas pessoas quando sofrem de problemas mentais, em pensarem ser Napoleão. Ironicamente isso é retratado na imagem acima. Na história, Astérix e O