Pela Lei Estadual de 11.669 de 13 de janeiro de 2004, aprovada pelo estado de São Paulo, Brasil, decreta que o dia 31 de outubro consista na data de celebração ao personagem do folclore brasileiro, o Saci Pererê. Embora não seja uma lei de aplicação nacional, ainda assim, presto uma homenagem a essa data, com o seguinte artigo da profa. Dra. Miriam Blonski.
Saci, de Monteiro Lobato: Um Mito Nacionalista
profa. Dra. Miriam Stella Blonski
Monteiro Lobato foi um
sonhador. Sonhou um Brasil progressista, transformador das realidades adversas
que assolavam o País, como a doença e a verminose, a miséria econômica,
especialmente entre as populações rurais. Empunhando suas grandes armas que
eram o entusiasmo e a palavra, lança-se também em campanhas em prol do ferro e
do petróleo nacionais, capazes, na opinião do escritor, de proporcionar aos
brasileiros o progresso material de que necessitavam para vencerem os seus
problemas. Acreditava ele, também, que era necessário descobrir e conquistar
aquilo que constituía o cerne do povo, sua força, sua razão maior: a sua
brasilidade.
Essa brasilidade podia
ser traduzida, entre outras idéias, pelo rompimento com as influências
estrangeiras, principalmente européias, e pela busca de autenticidade e pureza
nas manifestações do povo. Segundo Lobato, era preciso acordar os brasileiros,
demovê-los da prática nociva de camuflar os problemas do país, de enfeitar a
desgraça, levando-os às atitudes positivas de buscar e praticar tentativas de
solução para esses mesmos problemas.
O pioneirismo de
Monteiro Lobato o fez privilegiar o Saci-Pererê como símbolo do espírito
nacional, uma espécie de produto da fantasia imaginativa das três raças
formadoras do povo brasileiro, importante mito da Cultura Popular e do
Folclore.
O Saci inscreve-se num
tema que pertence às raízes e ao patrimônio cultural do Brasil. Sua função é,
principalmente, contribuir para a preservação da cultura brasileira.
Ao resgatar o mito do
Saci-Pererê, Monteiro Lobato o cerca de características brasileiras, utilizando
não apenas suas próprias pesquisas, mas os depoimentos que obteve por ocasião
do inquérito realizado através do jornal O Estado de São Paulo. Nesse momento,
preocupado com o nosso desenraizamento cultural, resgata para o povo urbano a
sua consciência original, que se encontrava enfraquecida em decorrência da
grande infiltração das idéias européias.
O ano de 1917, em que
Lobato realiza o inquérito sobre o Saci, que recebeu o nome de “Mitologia
Brasílica – Inquérito sobre o Saci-Pererê”, apresenta-nos um quadro de
crescimento das cidades, de industrialização ascendente, fazendo surgir
categorias profissionais típicas das zonas urbanas, como operários,
profissionais liberais, militares, etc. provocando, cada vez mais, o
afastamento das atenções, do cenário rural. Fazendeiros, colonos e sitiantes
dirigiam-se para a cidade, em busca de oportunidades de trabalho. Enquanto
isso, esquecido e isolado nos rincões do país, permanecia um tipo rústico, até
certo ponto puro, que não se deixava contaminar pelas influências da vida
urbana: o caboclo. Em sua autenticidade, mantinha-se fiel à cultura caipira,
cujos ensinamentos lhe foram legados através dos seus ancestrais, e que ele
continuava praticando e transmitindo aos filhos. Como parte da sua cultura
podemos citar as crendices, as superstições, os mitos nos quais ele acreditava,
e entre eles, o Saci-Pererê.
O cenário acima
descrito propicia o fortalecimento, nas letras e nas artes, de um sertanismo nostálgico,
que focaliza a vida rural como modelo idealizado de sociedade a ser preservado.
Lobato não se mantém alheio a essa tendência, e concentra sua atenção no
caboclo, personalizado pela figura do Jeca Tatu. Se, anteriormente, o escritor
o descrevera como “selvagem, arredio, desconfiado, piolho da terra, parasita
funesto, preguiçoso e maligno, inadaptável à civilização”, agora ele refaz sua
opinião, passando a elogiar as qualidades do caboclo, tornando-se, dessa forma,
seu aliado.
O inquérito de Monteiro
Lobato, que obteve grande repercussão na época, foi constituído de vários
depoimentos, reunidos pelo escritor em livro com cerca de 300 páginas e tiragem
inicial de dois mil exemplares.
A capa do livro é
vermelha, simbolicamente da cor do sangue, do fogo, e também do amor. Segundo o
Dicionário de Símbolos, é a cor de Dioniso1. Dioniso e também o demônio são
representados comumente com chifres, símbolo da força e do poder. Provavelmente
por essa razão, José Washt Rodrigues, autor do desenho do Saci que nela
aparece, optou por apresentá-lo com essa característica: chifres curvos. Na
cabeça tem o gorro vermelho, olhos também vermelhos e a boca apresentando
dentes serrilhados, ponteagudos, vampirescos, numa alusão provável ao hábito do
Saci de sugar o sangue dos cavalos.
Sua expressão pode ser
interpretada como irônica, zombeteira, e até um pouco maléfica. Tem o corpo de
adulto, com uma perna só. Os dedos dos pés são apresentados abertos, mais
animalescos do que humanos. Também podem ter sido apresentados dessa forma pelo
hábito de andar sempre descalço e por longas caminhadas, o que deforma os
dedos, engrossando-os e aumentando o espaço de um para o outro. Numa das mãos
carrega uma espécie de pau, uma possível arma com que desfere bordoadas tanto
em pessoas como em animais. Na outra mão, prende o costumeiro cachimbo aceso,
fumegante.
Ao seu redor folhas e
traços que dão a impressão de movimento circular, como nos rodamoinhos, e
também simbolizando o corpo em movimento. Esse desenho é coerente não apenas com
as descrições dos relatos sobre o Saci, que constam nos depoimentos do corpo do
livro, mas também remete-nos novamente à mitologia, tanto com Dioniso como
também com faunos e com Pã. (Figura 1)
Figura 1 |
Lobato faz duas
dedicatórias na abertura do livro. A primeira delas, em tom de sarcasmo, é para
o “Bar Trianon”, local onde se reunia, em São Paulo, a elite do Estado, que
absorvia a cultura européia, sem sequer cogitar em levar em consideração e
muito menos praticar as variadas formas das riquezas culturais brasileiras.
Esta primeira dedicatória reflete bem a intenção inicial de Lobato com o
Inquérito, ou seja, combater a invasão do “francesismo” e de tudo o que
descaracterizasse o elemento nacional.
A segunda, num tom
carinhoso, reconhecido e saudoso, é para a tia Esméria, e “de quanta preta
velha nos pôs, em criança, de cabelos arrepiados com histórias de cucas, sacis
e lobisomens...” Tia Esméria foi empregada na fazenda do pai do escritor, e
freqüentemente contava histórias para a criançada, nas quais as personagens
folclóricas eram presença obrigatória. Também aqui o escritor reforça seu
combate, criticando o novo costume da sociedade, de entregar o cuidado dos seus
filhos às governantas, muito bem pagas, denominadas por ele de “lambisgóias de
touca branca, numa algaravia teuto-itálico-nipônica”. A função dessas
governantas era, também, educar as crianças, “civilizá-las” conforme os
costumes e cultura estrangeiros, daí a revolta de Lobato.
As inúmeras cartas
recebidas vieram de todo o país, mas principalmente de São Paulo, Rio de
Janeiro e Minas Gerais. Os missivistas eram pessoas que residiam tanto na zona
rural quanto na zona urbana, alguns demonstrando cultura e erudição, outros se
expressando de maneira simples, às vezes com o linguajar próprio do caboclo,
eivado de expressões peculiares, fornecendo dados e descrições do Saci. Também
houve a participação de negros ex-escravos e mesmo de seus descendentes. Até
depoimentos de colonos italianos foram recebidos, o que comprova, em primeira
análise, o conhecimento do assunto e a penetração do tema em várias camadas
sociais, permanecendo vivo na lembrança das pessoas. Com os depoimentos ficou
provado que as figuras míticas impregnam o imaginário do povo, especialmente
dos habitantes de cidades do interior e da zona rural, mas também vivem entre
os habitantes urbanos, fazendo parte de sua história de vida.
A publicação do livro
representou uma espécie de depoimento-denúncia de reafirmação da sua luta
nacionalista, que se serviu, nesse caso, dos relatos dos depoimentos para
estimular o nascimento de uma consciência nacional, ao mesmo tempo em que
alertava para que se prestasse mais atenção no caboclo, desconhecido das
populações citadinas e litorâneas, e na legitimidade do Saci-Pererê como
representante significativo dos mitos, no Brasil.
O caboclo foi
destacado por Lobato através da personagem Jeca-Tatu, uma espécie de símbolo do
brasileiro, imagem do povo do interior. É preciso conhecer o povo, para melhor
educá-lo. Quando ele se revela através de suas manifestações culturais, e entre
elas as superstições, as lendas como a do Saci, está fornecendo elementos que
possibilitarão idéias e estratégias para uma ação educativa que parta das suas
reais condições e necessidades.
O Jeca Tatu é seu
representante autêntico, imune às influências que não sejam as dos seus pares e
as do ambiente em que vive. Quando a tristeza lhe corrói a alma, toma o violão
e entoa as canções que o sentimento lhe dita. Tem a natureza, a mata e a
simplicidade como suas companheiras. Identifica-se com elas, compreende-as,
interpreta-as. Ao cair da noite, quando o silêncio impera, se o caboclo ouve um
ruído que não identifica, logo lhe vem a suspeita de que se trata de algo acima
de sua compreensão. Nesse momento fala o medo, fala o sobrenatural: “É o Saci!”
E o seu olhar percorre o ambiente à procura da cruz, presa no batente da porta.
A importância do
Inquérito sobre o Saci, realizado por Monteiro Lobato, é atestada por vários
escritores e estudiosos em geral. Entre eles, pode-se mencionar o antropólogo e
folclorista Luís da Câmara Cascudo, que assim se expressa:
Quando se fala no Saci
sabe-se do “inquérito” que Monteiro Lobato dirigiu e que resultados extensos
denunciou para a existência fantástica do duende negrinho.
Com o Sacy-Pererê – resultado
de um inquérito, Lobato apresentou aos brasileiros um mito com características
ora demoníacas, ora cruéis, perpassadas por manifestações de ironia, de deboche
e até mesmo laivos de bondade. Um perfil bastante variado, e, até certo ponto,
controverso, que lhe fora apresentado nas diversas correspondências recebidas.
Embora esse livro não tenha sido reeditado pelo escritor, o tema se manteve
presente no seu pensamento. Anos mais tarde ele volta ao assunto, desta vez na
sua obra infantil.
Era necessário
incentivar nos jovens o entusiasmo e a dedicação às causas brasileiras e ao
País, o culto pelas origens e o amor pela terra, com destaque para a vida na
zona rural, no campo, tão importante quanto a vida urbana. Desta forma,
destacava-se também o homem que lá vivia, o caboclo, em continuidade às idéias
defendidas anteriormente. No interior agreste habitava a lenda, a fantasia, o
maravilhoso, a mula-sem-cabeça, e onde, às sextas-feiras de noite escura, podia
surgir das trevas o lobisomem. Podia aparecer, ainda, cortando o vento e à
garupa de um cavalo, o Saci-Pererê, iluminando a noite com seu capuz vermelho e
com a brasa acesa do seu cachimbo.
Monteiro Lobato, no
livro O Saci, publicado pela primeira vez em 1921, recria a personagem,
suavizando-a. O nosso herói aparece, agora, com estatura de criança e atitudes
brincalhonas, travessas. Suas peripécias são vividas no Sítio do Picapau
Amarelo. A história é dividida em vinte e oito capítulos e narra desde a
chegada de Pedrinho ao sítio, para passar as férias, seu encontro e aventuras
com o Saci, até o encantamento de Narizinho, convertida em pedra pela Cuca, e o
seu posterior desencantamento.
Todos os episódios são
mesclados pelo surgir de outros mitos folclóricos, acompanhados da respectiva
explicação, muitas vezes pormenorizada pelo próprio Saci, que ocupa o papel de
regente principal dos acontecimentos. Este papel o coloca na posição de herói,
de certa forma reabilitando-o de ações maléficas que os depoimentos do
Inquérito lhe atribuíam, e mesmo das pequenas diabruras que fazia. Monteiro
Lobato, desta forma, lembra-nos a dualidade bem/mal existente nas criaturas,
bem como a possibilidade da retratação do mal através dos atos generosos, das
boas ações. Coloca o Saci, inclusive, numa categoria privilegiada entre os
mitos no Brasil. Justifica-se, assim, não apenas sua curiosidade ligada às
memórias da infância, mas também o interesse do adulto estudioso e pesquisador.
O processo de
suavização da imagem do Saci-Pererê é iniciado por Monteiro Lobato não apenas
na síntese da descrição do moleque, que acontece no livro O Sacy-Pererê –
resultado de um inquérito, mas também no desenho a nanquim que ele faz, e que
retrata o capetinha numa versão de criança, sem chifres, sem o porrete e com
expressão observadora, desconfiada. Não tem mais aquela aparência cruel ou
ameaçadora. O pitinho permanece, e os pés adquirem o formato humano. Essa
modificação deveu-se, provavelmente, ao fato de que o livro O Saci é destinado,
prioritariamente, para crianças, e o autor não tinha intenção de atemorizá-las.
(Figura 2)
Figura 2 |
Além de recriar a
personagem, Monteiro Lobato descreve-a, servindo-se do negro velho, Tio
Barnabé, personagem do Sítio do Picapau Amarelo, conhecedor dos mistérios que
cercam o homem rural. Tio Barnabé assim fala do Saci:
O Saci – começou ele –
é um diabinho de uma perna só que anda solto pelo mundo, armando reinações de
toda sorte e atropelando quanta criatura existe... Azeda o leite, quebra a
ponta das agulhas, esconde as tesourinhas de unha, embaraça os novelos de
linha, faz o dedal das costureiras cair nos buracos, bota moscas na sopa,
queima o feijão que está no fogo, gora os ovos das ninhadas. Quando encontra um
prego, vira ele de ponta pra riba para que espete o pé do primeiro que passa.
Tudo que numa casa acontece de ruim é sempre arte do Saci. Não contente com
isso, também atormenta os cachorros, atropela as galinhas e persegue os cavalos
no pasto, chupando o sangue deles. O Saci não faz maldade grande, mas não há
maldade pequenina que não faça.
E segue sua narrativa,
comentando o poder da carapuça vermelha, do hábito do cachimbo, das mãos
furadas por onde passam pequenas brasas e ainda da peça que pregou no moleque,
quando colocou pólvora dentro do próprio cachimbo, que o Saci gostava de usar.
Ao começar o estouro foi uma risada só, e o Saci saiu correndo para não voltar
por muito tempo. Falou da maldade que é feita na crina dos cavalos e do costume
vampiresco de sugar o sangue dos pobres animais. Para evitar isso, usa-se
colocar um “bentinho” no pescoço dos mesmos, protegendo-os. Convém explicitar
que os bentinhos são escapulários que contêm gravuras de santos, pedaços de
tecidos ou orações com o poder de proteção. Têm esse nome porque se benze para
dar virtude. É comum encontrar escapulários no pescoço de crianças e mesmo de
adultos da zona rural, ou mesmo em carteiras de dinheiro, costuradas a roupas,
etc.
O objetivo de
valorização da cultura nacional, que era uma constante em Monteiro Lobato, bem
como o seu estudo sobre as personagens do folclore no Brasil, levaram-no a
incluir no conto O Saci outras figuras do folclore, de conformidade com um dos
aspectos de sua obra infantil: o caráter educativo. Aparecem, então, o
Jurupari, o Curupira, a Iara, o Caipora, a Porca-dos-sete-leitões, o Negrinho
do Pastoreio, a Cuca, o Boitatá, a mula-sem-cabeça e o Lobisomem.2
Lobato, ao destacar o
Saci-Pererê e o Jeca Tatu, busca sugerir uma nova mentalidade nacional, e
concentra seus esforços na literatura para crianças e jovens, cuja
personalidade e caráter encontram-se em formação, e que pelo conhecimento mais
apurado do povo e de seus costumes, poderia, mais tarde, elaborar projetos
destinados à modernização e desenvolvimento do Brasil, calcados em bases
nacionais e populares. Esta modernização traz implícita a característica do
dinamismo, entendido como capacidade de adaptação e criação de novos valores e
novos padrões culturais, para conviverem com novos tempos e situações.
Monteiro Lobato não
fez apenas um registro da tradição oral mas, através do Saci, estabeleceu uma
ponte entre o mundo da razão e as superstições e costumes próprios do povo,
convidando-nos a uma reflexão sobre os elementos de resgate desse mito
brasileiro, bem nacional. Procurar conhecer nossas lendas, mitos e costumes é
uma forma de caminharmos para a independência cultural, ao invés de copiar e
absorver passivamente os valores estrangeiros. Ao mesmo tempo é compreender que
o Brasil possui elementos culturais próprios que, da mesma forma que nos
individualizam, ligam-nos a todos os povos e países do mundo. Por outro lado,
conhecer o povo é adquirir condições e criar formas de educá-lo. É possibilitar
sua projeção para o futuro.
Monteiro Lobato, com o
Jeca Tatu, o Saci-Pererê e exemplos da Cultura Popular e do Folclore, pretendeu
acordar o povo brasileiro do seu estado de inércia, de inoperância, incitando-o
à luta, a que ele próprio se entregou durante toda a sua vida. Uma luta em
favor do “ressurgimento brasileiro de todos nós”. Seu combate legou à
posteridade o exemplo de um homem que amou o Brasil como poucos, batalhando por
sua terra e seu povo, legando aos brasileiros o tesouro de sua produção
literária. Mostrou a todos o Saci-Pererê, que segundo as palavras do próprio
escritor, é “pano de amostra, revelador de que esta terra tem uma alma”.
Notas:
1. CHEVALIER,
Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos. 2. ed. Trad. Vera da
Costa e Silva et. alii. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1990, p. 945.
Dioniso (Baco), deus do vinho, era filho de Júpiter e de Sêmele. Não
representava apenas o poder embriagador do vinho, mas também suas influências
benéficas e sociais, de maneira que era tido como o promotor da civilização,
legislador e amante da paz.
2. Informações sobre
as personagens folclóricas podem ser encontradas, em sua maioria, em Luís da
Câmara Cascudo, nos livros: Dicionário do Folclore Brasileiro e Geografia dos
Mitos Brasileiros.
Referências
Bibliográficas
CASCUDO, Luis da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro.
7. ed. Belo Horizonte: Editora Itatiaia Ltda, 1988.
CASCUDO, Luis da Câmara. Geografia dos Mitos Brasileiros.
Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1983.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos. 2ª ed. Trad.
Vera da Costa e Silva et alii. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1990.
LOBATO, José Bento Monteiro. Urupês. 11. ed. São Paulo: Editora
Brasiliense, 196.
LOBATO, José Bento Monteiro. O Sacy-Pererê – resultado de um inquérito.
Edição fac-similar. Rio de Janeiro: Gráfica J. B. S/A, 1998.
LOBATO, José Bento Monteiro. O Saci. São Paulo: Editora
Brasiliense, 1973.NUNES, Cassiano. O sonho brasileiro de Lobato. Rio de
Janeiro: Gráfica Olímpica Editora Ltda, 1979.
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