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Leandro Vilar

domingo, 9 de maio de 2021

O simbolismo religioso

O presente texto consiste em alguns comentários básicos sobre o conceito de símbolo e por sua vez, o conceito de símbolo religioso. Sendo assim, com base em alguns autores, apresentei esses conceitos e aplicações para as religiões, pois todas as religiões possuem seus símbolos, e engana-se quem ache que símbolos religiosos sejam apenas cruzes, imagens, velas, mandalas, etc. 

O que é um símbolo?

No estudo dos símbolos não existe apenas uma definição para essa palavra, mas existem várias, as quais mudam a forma como o abordamos, além de alterar nossa percepção sobre o que pode ser definido ou não como símbolo. Assim, para se conceituá-lo, o pesquisador pode recorrer aos campos da Simbologia, Filosofia, Semiótica, Antropologia, História, Psicologia, Sociologia entre outras áreas, sendo que cada uma delas apresentará significados que podem ser complementares ou até mesmo antagônicos. E isso pode ser um problema na hora de realizar a análise.

Um pesquisador que queira usar o conceito de símbolo advindo da Lógica para interpretar um símbolo religioso, terá seus problemas, pois a Lógica segue um pensamento matemático e racional, mas a religião necessariamente não se baseia no que normalmente consideramos como lógico. Por sua vez, adotar uma teoria semiótica que é aplicada a interpretação de símbolos na Literatura, também pode ser um entrave na hora de se estudar um símbolo religioso que seja um objeto. Embora a semiótica seja pensada para analisar símbolos no geral, nem toda teoria funciona para se estudar determinados exemplos simbólicos.

Por exemplo, o filósofo e linguista Tzetan Todorov (1996; 2014), que possui dois livros traduzidos para o português, sobre Simbologia, trata o símbolo a partir da retórica, linguística, hermenêutica e semiótica. Sendo assim, se o pesquisador pretende, por exemplo, tratar de um ritual religioso que envolve gestos corporais, como você poderia aplicar a teoria de Todorov nesse caso? Diante disso nos deparamos com um dilema. Embora Todorov seja uma referência no campo da semiótica, sua teoria possui limites de aplicação, não sendo útil para analisar distintos tipos de símbolos. Com isso, para se estudar um ritual religioso seria melhor recorrer a Antropologia, como no caso do antropólogo Clifford Geertz, o qual já entendia o símbolo de forma diferente, sendo sua concepção mais apropriada para se analisar um rito religioso

Diante desses dois exemplos nota-se que é importante escolher o teórico e o conceito de símbolo adequados para seu objetivo e objeto de análise. Pois há um outro problema na hora de se definir símbolo, a confusão que ele faz com signo e alegoria. Os historiadores René Alleau e Michel Pastoureau, comentam que o conceito de símbolo é mutável, ele como outros conceitos na História, tiveram seus sentidos alterados. Alleau (1976, p. 19) assinala que na França do século XX, ainda havia dicionários que traziam a palavra símbolo como sinônimo para alegoria ou signo. Pastoureau (2002, p. 437) salienta que na Idade Média europeia, o conceito de símbolo era representado por diferentes palavras, inclusive abarcando as ideias de alegoria e signo. Jean Chevalier e Alain Gheerbrant (1986, p. 16) ressaltam que no campo da Linguística, a alegoria e o símbolo seriam categorias do signo. Para a simbologista J. C. Cooper (1982, p. 7), signo e símbolo seriam diferentes: o primeiro seria a forma, o segundo a ideia.

Não é nosso intuito adentrar esse debate complexo, mas de apresentar ao leitor como é importante definir o conceito a ser usado e o embasamento teórico que o respalda. Pois como salientado, a depender do conceito adotado, isso aumenta ou diminui sua percepção do que possa ser um símbolo.

O filósofo Ernst Cassirer (1961, p. 20-25) apontava que os símbolos consistam em ideias que sejam visíveis e palpáveis, ou invisíveis e intocáveis, mas também estejam associadas com a imaginação, o figurativo, o abstrato, o metafísico e até mesmo com sentimentos, expressões e emoções. O símbolo pode ser algo existente na natureza ou uma criação do engenho humano. Entretanto, Cassirer chamava especial atenção para dizer que o símbolo não existe por si só, ele é uma invenção. Uma construção que faz uso de algo, coisa, alguém, lugar, ideia etc. para expressar funções, informações, valores, conceitos, noções, modelos, entre outros significados.

Uma árvore pode ser apenas uma árvore, mas se ela se tornou um símbolo, foi porque alguém lhe concedeu novos sentidos. Criou-se concepções pelas quais aquela árvore deixou de ser apenas uma planta e passou a representar ideias. É o que Cassirer chamava de “construção do símbolo”. Sobre isso, Cooper (1982, p. 8) comentava que os símbolos possuem sentidos internos e externos, podendo revelar ou ocultar informações, pois há símbolos que atuam como códigos cifrados. 

O antropólogo Dan Sperber (1979, p. 5) escreveu que um símbolo seria um sistema de ideias, as quais utilizam algo para expressar significado e significante. Ele também acrescentava a condição que um significado simbólico somente é compreendido quando inserido num contexto cultural que permita ele ser interpretado. E nesse ponto, como as culturas são dinâmicas, isso permite que um mesmo símbolo possua mais de um sentido. Por essa condição, isso o torna algo polivalente e ambivalente.

No intuito de ficar mais claro esse comentário, vejamos o que poderia ser um símbolo: pessoas, animais, plantas, objetos, construções, lugares, astros, minerais, água, fogo, ar, terra, dia, noite, cores, formas, direções, imagens etc. Mas seguindo o comentário de Sperber, o símbolo somente faz sentido quando está inserido num contexto que permita decifrar seu sistema. O sociólogo Pierre Bourdieu (1989, p. 9) também abordava essa perspectiva, ao comentar que o símbolo se tratava de um sistema estruturado que permitia a transmissão e (in)formação de conhecimento. Para Bourdieu o símbolo era um instrumento de construção da percepção da realidade.

Nesse ponto, existem questionamentos quanto ao limite e os critérios para definir algo como simbólico, pois ocorre o caso de que simbólico seja confundido com o sentido de representação. E quando tal condição ocorrer, um pesquisador por descuido ou conduzido por uma falta de rigor conceitual pode considerar algo que não seja um símbolo, como sendo um. Para evitar esse equívoco a necessidade de determinar o conceito utilizado é imprescindível.

Símbolo religioso:

Para definir o que seria um símbolo religioso, adotamos três autores: o fenomenologista Mircea Eliade (1907-1986), o teólogo Paul Tillich (1886-1965) e o antropólogo Clifford Geertz (1926-2006). Escolhemos os três pela condição de serem autores normalmente usados para se apresentar o conceito de símbolo religioso como encontrado em estudos no Brasil. As definições dos três possuem algumas características em comum, mas também apresentam suas particularidades na maneira como eles interpretavam a ideia de religioso e sagrado.

Mircea Eliade abordava o símbolo religioso partindo de alguns preceitos: o conceito de arquétipo, a noção dual de sagrado e profano, uma percepção universalista do mito e do símbolo, pois embora ele dissesse que existiam várias narrativas diferentes sobre a árvore cósmica, o deus supremo ou a mãe-terra, ainda assim, haveria uma “essência primordial”, na qual respaldava a base desse universalismo que ele defendia. Nos livros Imagens e Símbolos (1978, p. 12-13) e o Mito do eterno retorno (2001, p. 7), Mircea Eliade assinalava que o símbolo religioso se originava da percepção humana de buscar se conectar com o passado divino, defendendo a ideia de que os mitos sejam narrativas simbólicas. O autor também sublinhava que o símbolo religioso tivesse a função de explicar a realidade.

Eliade (1986, p. 116-119) partindo de referenciais da Psicanálise e da Filosofia, afirmava que falar de religião, era falar de simbolismo religioso. Nesse texto ele dizia que um símbolo religioso tinha essa característica porque ele tornou-se uma hierofania, ou seja, ele era o vetor pelo qual o sagrado se manifestava. Eliade (1986, p. 129-134) também apresentou de forma mais conclusiva as funções simbólicas religiosas, dividindo-as em seis categorias, as quais resumimos em: 1) revelação de uma modalidade de realidade e de uma estrutura de mundo transcendente; 2) para os povos antigos os símbolos eram “sempre sagrados”, pois revelavam a “verdade” do mundo; 3) é multivalente, pois embora tenha vários significados, sua “essência sagrada” permanece; 4) ele permite o homem encontrar uma “unidade de compreensão do mundo”, direcionando sua existência. 5) tem a capacidade de informar sobre a realidade não visível; 6) possui a função de conectar o ser humano com o espiritual, o sagrado, o divino.

A cruz é um exemplo de símbolo religioso que possui vários significados.

Em Tratado de história das religiões (2008, p. 363-365), complementou a opinião acima, embasada no conceito de hierofania, acrescentando outras duas características: a cratofania (manifestação do poder sagrado) e a teofania (manifestação de uma divindade). Unindo esses três conceitos, o autor enxergava que um símbolo somente seria religioso se expressasse uma dessas manifestações. O que torna sua definição dependente da fé do crente em acreditar que determinado símbolo possa conter algum sentido sagrado. Apesar dessa problemática envolvendo a definição elideana, ela ainda contínua sendo comumente aplicada, mesmo que falhe na medida ao se deparar com simbolismos que não carreguem uma essência sagrada como ele sugeria.

Já Paul Tillich, o qual foi teólogo e filósofo da religião, redigiu dois trabalhos em especial que apresentavam suas definições para o simbolismo religioso. O primeiro diz respeito ao livro Dynamics of Faith (1958a), no qual ele dedicou um capítulo a tratar sobre o assunto. Nessa obra, Tillich (1958a, p. 44-47) comentava que o símbolo religioso possuía uma função social de unir os fiéis, de ordenar suas crenças religiosas, de propagar seus ensinamentos, mas esses símbolos também representavam ideias e valores, e até mesmo a presença do sagrado. O símbolo religioso seria para ele, um meio de se expressar a “linguagem da fé”, que em alguns casos é complicada por se tratar de ideias abstratas e complexas. Nesse aspecto ele considerava que os mitos seriam formados por uma linguagem simbólica e expressariam narrativas religiosas.

Grafia em árabe do nome de Alá (Allah). Um exemplo de símbolo na sua forma de signo. 

O outro trabalho de Tillich é seu artigo intitulado The religyous symbol (1958b, p. 3-7). Nesse texto o autor trabalha de forma mais específica tal conceito. Símbolo religioso era um meio pelo qual crenças religiosas eram manifestadas por outra forma de linguagem, permitindo sua assimilação e compreensão pelos fiéis, já que os não-fiéis talvez não compreendessem os significados dados àqueles símbolos. Ele ressaltava a importância do simbolismo para transmitir ideias e valores que se expressavam no campo do sobrenatural.

Outra característica destacada pelo autor, era a condição da representação do sagrado. Nesse ponto, o lado teólogo de Tillich surge em cena. Ele dizia que o símbolo religioso não expressava a presença de Deus, apenas seus atributos e valores. Nesse quesito o seu conceito de símbolo era limitado, pois Tillich desconsiderava a condição de que entre algumas religiões, as divindades poderiam ser representadas na forma de ídolos. A própria teoria do Totemismo, bastante debatida pelos antropólogos no final do século XIX e na primeira metade do XX, revelava que o ídolo poderia ser a manifestação visível da própria divindade. Quanto a isso, Eliade não desconsiderava essa condição do símbolo religioso representar a divindade em si, por isso os estudiosos brasileiros sobre religião darem mais preferência aos conceitos dele, do que os de Tillich.

Para Tillich (1958b, p. 15-19) haveria dois tipos de símbolos religiosos, divididos em três grupos. O primeiro tipo é o símbolo objetivo, o qual se refere aos símbolos visíveis, como objetos e imagens, estando principalmente relacionados com o culto e o rito; o segundo, é o tipo transcendental, o qual expressa ideias abstratas. Esses dois tipos eram inseridos em grupos. O primeiro grupo refere-se ao nível de significado, o qual representa ideias e conceitos sobre o sobrenatural e o transcendental. O segundo grupo diz respeito aos símbolos representarem a manifestação da presença do sagrado ou do divino (algo que lembra a hierofania de Eliade). O terceiro grupo, ele chamava de “símbolos naturais e históricos”, pautados na tradição histórica das religiões, consistindo em objetos, signos, pessoas e palavras, que aparecem em narrativas religiosas ou estão associadas com os ritos e instituições.

Pintura retratando o Gedun Druppa (1391-1474), o 1o Dalai Lama. Sua pessoa consiste num símbolo religioso do Budismo Lama. 

Apesar de apresentar um caráter limitante quanto a percepção do que poderia ser tomado como símbolo sagrado, as classificações propostas por Tillich são úteis especialmente quando a religião objeto de estudo, seja o Cristianismo, Judaísmo ou Islão, pois sua teorização do simbolismo religioso foi elaborada com base nessas tradições.

O terceiro autor para comentar a respeito do conceito de símbolo religioso, foi o antropólogo Clifford Geertz, conhecido como um dos expoentes da chamada Antropologia Cultural. No caso, escolhemos trabalhar com seu livro Interpretação das Culturas, uma de suas mais conhecidas obras, na qual inclusive ele apresentou seu controverso conceito de religião, definindo-a como sendo um “sistema simbólico”. Entretanto não é nosso intuito analisar a problemática defendida por Geertz quanto sua compreensão de religião, mas esboçar o que ele comentou sobre simbolismo religioso.

Para Geertz (2006, p. 66-67), o símbolo religioso possuía a função de sintetizar o ethos de um povo, apresentando seus hábitos, costumes, valores, ideais, visões de mundo, estética, moralidade etc. Nota-se que Geertz pautava-se na interpretação cultural do símbolo para poder compreendê-lo, diferente de Eliade e Tillich que partiam do princípio que o símbolo religioso seria a representação ou manifestação do sagrado. Nesse ponto considerava que o símbolo religioso possuiria essas funções, mas elas não eram inatas ou naturais – o símbolo religioso não é sagrado por si mesmo –. Elas são propriedades atribuídas por pessoas, mediantes suas noções, percepções e intenções religiosas.

Cerimônia pública de Umbanda. Para Geertz, ritos, cerimônias e práticas, são também formas de simbolismo religioso. 

A partir dessa ideia, ele comenta que o papel do simbolismo religioso consistia basicamente em formas de conectar os seres humanos com suas noções e concepções de sagrado, divino, sobrenatural, mágico, metafísico, transcendental, mas também atuavam no sentido de serem transmissores de valores, atitudes, experiências, informações, disposições, significados, motivações, exemplos e orientações, que influenciariam de alguma forma as pessoas. Fosse através de opiniões, crenças, comportamentos, moralidade, visão de mundo, entre outros aspectos. Geertz também completava dizendo que os símbolos religiosos expressavam sentimentos, paixões, sensações e emoções. Alguns possuiriam a capacidade de despertar ou inspirar a piedade, a devoção, a esperança, o amor, a humildade, entre outros sentimentos e emoções. (GEERTZ, 2006, p. 67-68).

O comentário de Geertz em dizer que símbolos religiosos também nos levam a expressar as condições citadas acima, é algo pertinente para entender a construção mental que a fé proporciona aos crentes, mas também as mudanças de comportamento, visão de mundo e sua interação com as crenças, liturgias e ritos dessas religiões. Geertz acrescentava que alguns desses simbolismos eram usados para fins mágicos ou para se realizar milagres, o que concederia uma ideia de que eles detivessem poderes divinos (a cratofania proposta por Eliade). Entretanto, ele ressalvava que a ideia de um símbolo religioso ser a manifestação do sagrado ou estar imbuído de poderes sobrenaturais, advém de um fator de fé, daquele que acredita nisso, não sendo algo inato.

Em geral rituais religiosos estão imbuídos de vários simbolismos. 

As concepções apresentadas por Geertz já são ligeiramente distintas das propostas por Eliade e Tillich, os quais centram-se mais no que eles consideravam como “fenômeno religioso”. Nesse sentido para eles o tal fenômeno seria a manifestação do sagrado ou do divino, por sua vez, Geertz considerava que isso fosse reflexo de aspectos, ideias, estímulos, parâmetros e comportamentos. Ou seja, que o fenômeno religioso como sugerido pelo historiador Pettazzoni (2016, p. 255), era fruto de uma ocorrência cultural.

Por esses breves comentários apresentados sobre os conceitos desses três estudiosos, nota-se como a conceitualização do que seria um símbolo religioso e a forma como ele opera e é definido, interfere na maneira da análise simbólica, pois a depender do intuito da pesquisa, um desses conceitos pode ser incompatível com a metodologia adotada. Eliade (1986) e Tillich (1958b) comentavam tal condição, chamando atenção para o fato que haja teorias simbólicas antagônicas, o que prejudicaria um estudo simbólico. De qualquer forma, dando seguimento ao artigo, no próximo ponto comentamos um pouco da importância de se estudar os animais como fonte de pesquisa para compreender as religiões. 

Referências bibliográficas: 

ALLEAU, René. A ciência dos símbolos. Lisboa: Edições 70, 1976.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Tradução de Fernando Tomaz. Lisboa: Difel, 1989.

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COOPER, J. C.  An illustrated encyclopedia of traditional symbols. Great Britain: Thames and Hudson, 1982.

ELIADE, Mircea. Imagens e Símbolos. Lisboa: Arcádia, 1978.

ELIADE, Mircea. Observaciones metodológicas sobre el estudo do simbolismo religioso. In: Eliade, M. & Kitagawa, Jospeh. (comp.). Metodologia de la historia de las religiones. Barcelona: Ediciones Paidós, 1986, p. 116-139.

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ELIADE, Mircea. Tratado de história das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

PASTOUREAU, Michel. Símbolo. In: LE GOFF, Jacques & SCHMITT, Jean-Claude (orgs.). Dicionário analítico do Ocidente Medieval. São Paulo: Edusc, 2002, p. 495-510.

PETTAZZONI, Raffaele. O método comparativo. Tradução Lorenzo Sterza e Marcia Maria E. Costa. Religare, v. 13, n. 1, julho de 2016, p. 245-265.

SPERBER, Dan. Rethinking Symbolism. Translated by Alice L. Morton. Cambridge, Cambridge University Press, 1979.

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TILLICH, Paul. The religious symbol. Daedulus, vol. 87, n. 3, 1958b, p. 3-21.

TODOROV, Tzvetan. Teorias do símbolo. Campinas: Papirus, 1996.

TODOROV, Tzvetan. Simbolismo e interpretação. São Paulo: Editora Unesp, 2014. 

LINKS: 

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Um comentário:

Meggasaber Blog disse...

Interessante. Muito bom esse post..