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Leandro Vilar

segunda-feira, 5 de julho de 2021

O Coliseu ao longo da História: de arena a atração turística

O Coliseu é um dos monumentos arquitetônicos mais famosos da Itália, e símbolo da própria cidade de Roma. Desde a Antiguidade sua imponência já causava admiração e perpetuava sua fama pelo Império Romano. Tais características se mantiveram nos séculos seguintes, mesmo que de forma menos marcante devido ao abandono dessa arena. O presente texto conta de forma resumida a história dessa icônica edificação romana, de quase dois mil anos de idade. 

A arena de gladiadores

Ainda na época republicana (509-27 a.C), os jogos de gladiadores tiveram início e se popularizaram pelos domínios romanos, levando a construção de arenas para esse esporte sangrento. Em geral as arenas eram pequenas, em alguns casos, eram improvisadas, contendo arquibancadas e camarotes de madeira. No entanto, em algumas cidades onde havia ricos interessados nos jogos, eles patrocinavam a construção de arenas em pedra. Em alguns casos políticos também faziam isso, pois as arenas mobilizam dinheiro, geravam empregos, eram fontes de entretenimento e de prestígio social. Algo alavancado pela chamada política do pão e circo (panem et circenses), conhecida por empregar a distribuição de pães e fornecer jogos e eventos para entreter a população e amenizar a insatisfação pública. 

Pensando nisso, o imperador Vespasiano (9-79), teve a ideia de construir uma arena ou anfiteatro como também eram chamadas, de forma a promover seu governo. A ideia de um político fazer tal obra não era novidade na Roma Antiga, porém, Vespasiano tinha uma ideia ambiciosa: construir a maior arena que o mundo romano já tinha visto. E essa arena seria construída em Roma, próxima ao Fórum Romano, o coração político do império. 

O local escolhido, fica situado entre as colinas de Célio, Esquilino e o Palantino, localidade na qual poucos anos antes, o imperador Nero (r. 37-68) escolheu para construir seu palácio, o Domo Áurea, além de construir um lago artificial e uma grande estátua em sua homenagem. Vespasiano tinha sucedido Nero, o qual realizou um conturbado governo em seus anos finais, gerando uma crise política e abalando o prestígio imperial. Diante disso, Vespasiano mandou derrubar o palácio e drenar o lago, e no local iniciar as obras do Anfiteatro Flaviano, nome dado em homenagem a dinastia que ele estava fundando, os Flavianos. (WOOG, 2014, p. 18). 

As obras do Coliseu iniciaram-se em 72 e se estenderam até 80. Inicialmente a arena oval foi construída com tijolos e cobertos com argamassa, somente depois recebeu pedras e o revestimento de travertino (tipo de rocha calcária, bastante usada na época para revestimentos, emulando o granito), que hoje ainda existe. No entanto, Vespasiano faleceu em 79, não podendo ver a conclusão das obras da grande arena. Ele foi sucedido por seu filho Tito (39-81), o qual governou brevemente por dois anos, vindo a adoecer em campanha militar. Todavia, Tito conseguiu realizar a inauguração do anfiteatro, com muitos eventos. No caso, ele convocou 100 dias de atividades na arena, com lutas de gladiadores, lutas contra animais, batalha naval (naumaquia), execução de criminosos, apresentações de dança e música. (POLIDORO, 2016, p. 10). 

Autores da época falam que 5.000 animais teriam sido abatidos nesse primeiro ano. Enquanto centenas de gladiadores teriam morrido também. Os cem dias de jogos para a inauguração do Anfiteatro Flaviano foram gigantescos e tremendamente exagerados e sanguinolentos. (LISTRI, 1998, p. 17).

Com a morte de Tito devido a uma febre maligna que se apossou dele, o imperador foi sucedido por seu irmão Domiciano (51-96), o qual durante seu governo realizou algumas obras de embelezamento do anfiteatro e a conclusão de outras reformas inacabadas referentes ao sistema de bombeamento de água para as naumaquias, as celas dos animais, salas de espera, depósitos, maquinário para mover os portões e alçapões. (POLIDORO, 2016, p. 10).

Dessa forma, o Coliseu estava definitivamente estabelecido com seus quase 50 metros de altura, 80 arcos na fachada, 150 metros de comprimento e 188 de largura, contendo na época três andares (o quarto andar foi construído no século III), podendo abrigar inicialmente entre 50 a 55 mil telespectadores, depois estendendo-se para 70 a 80 mil espectadores com a conclusão do quarto andar. De qualquer forma, o sonho de Vespasiano de mandar construir a maior arena que os romanos conheceriam, tinha se concretizado. (LISTRI, 1998, p. 17).

Maquete da cidade de Roma no auge do império, no século II. Em destaque o Coliseu. 

A megalomania sangrenta do Coliseu perdurou por séculos. Por exemplo, no ano de 107, o imperador Trajano (r. 98-117), para celebrar a vitória sobre os dácios, decretou 123 dias de jogos. Segundo autores da época - provavelmente dados exagerados -, nesse período 11 mil animais e 10 mil gladiadores teriam morrido nas areias do Coliseu. Tendo sido o maior evento de combates já visto na história dessa arena. (WOOG, 2014, p. 41). 

O Coliseu recebeu algumas reformas ainda no governo de Domiciano, mas somente no século III, durante os reinados de Severo (r. 222-235) e Gordiano III (238-244), o quarto andar foi concluído, além de reformas na fachada e em outras dependências. A arena continuou a ser utilizada de forma contínua ao longo de séculos. Embora que em determinadas épocas seu uso fosse menor ou maior a depender dos acontecimentos e contexto da época. Em alguns casos imperadores ordenavam grandes celebrações para se comemorar vitórias militares, em outras situações, senadores, cônsules e outros políticos patrocinavam lutas por prestígio social próprio. 

Os jogos de gladiadores apresentaram declínio no século IV. O imperador Constantino, o Grande (272-337), por volta do ano de 313, decretou o fim de tais jogos e as execuções. Devido a sua política pacifista e sua conversão a fé cristã, Constantino decidiu mudar alguns hábitos romanos como o esporte sangrento, considerado algo bárbaro e típico dos pagãos. Durante seu governo compartilhado e depois sozinho, os jogos praticamente foram banidos no Coliseu, embora ocorressem em outras arenas. Todavia, após a morte de Constantino, as batalhas voltaram a ocorrer normalmente até 390, quando o imperador Teodósio, o Grande (379-395), voltou a proibir as lutas de gladiadores. Embora que date do ano de 404 o relato de um monge cristão, chamado Telémaco, o qual protestou no Coliseu pelo fim das batalhas, o que mostra que a decisão de Teodósio não foi mantida por seus sucessores. Historicamente registra-se que apenas em 523, já após o fim do império romano, foi que as últimas batalhas que se tem notícia no Coliseu, ocorreram. Nessa época, inclusive os jogos já não eram mais populares e nem ocorriam regularmente. (WOOG, 2014, p. 59-61). 

O Coliseu na Idade Média

De fato, o uso do Coliseu como arena de jogos de gladiadores, findou-se no período medieval, no ano de 523, sendo esse decreto possivelmente dado pelo rei Teodorico, o Grande (454-526), mantido por seus sucessores e apoiado pelo imperador bizantino Justiniano (r. 527-565), o qual preferia as corridas de cavalo e abominava as lutas de gladiadores. Mas se a função principal do Coliseu era servir como uma arena para combates, o que aconteceu com ele, quando as lutas foram definitivamente proibidas?

Se desconhece muito da história desse edifício durante os séculos que se seguiram ao fim de seu uso como arena e local de execução de criminosos. Todavia, um dos primeiros problemas que surgiram foi a falta de manutenção. Os reis ostrogodos deixaram de dirigir recursos para a manutenção do anfiteatro; o que o tornou no linguajar brasileiro um "imenso elefante branco", ou seja, uma grande construção que não servia para nada, apenas ocupava espaço no centro de Roma. 

O Coliseu representado num mapa medieval de Roma, de data incerta. 

Com o gradativo abandono do Coliseu, isso permitiu atos de vandalismo, como pichações, depredações, saques de objetos, estátuas, e até mesmo a remoção de tijolos, pedras e revestimentos da arena. Entretanto, Woog (2014, p. 64) comenta que em diferentes épocas há relatos de que o Coliseu nem sempre ficou fechado e abandonado, outros usos foram dados para ele: lojas foram ali estabelecidas, o que incluía uma feira; mendigos usavam as salas e corredores para se abrigar; prostitutas faziam ponto ali (embora elas fizessem isso durante o uso do anfiteatro como arena); algumas pessoas criavam animais na arena e essa até mesmo foi tomada de vegetação e serviu de cemitério por algum tempo. 

Entretanto, por volta de 1130, a influente família Frangipani, conseguiu o direito de posse sobre o Coliseu, tornando-o uma fortificação para seus interesses políticos ao longo de um século. Porém, pouco se conhece sobre esse período da história, mas a arena teria sido abandonada pelos Frangipani por volta de 1240, quando a autoridade e poder da família entrou em declínio, sendo inviável manter aquela enorme estrutura. Nesse período o papa Inocêncio IV (1243-1254) cogitou tornar o Coliseu um hospital, mas ele faleceu antes de levar a ideia para frente, e o prédio voltou a ficar abandonado. (BOMGARDNER, 2001, p. 222). 

O Coliseu também foi alvo de pelo menos três fortes terremotos ocorridos em 847, 1231 e 1349, que afetaram sua estrutura, gerando desabamentos. Sendo o terremoto ocorrido no ano de 1349, o mais forte registrado na época, causando o colapso de metade do quarto andar e parte do terceiro. No entanto, ele nunca foi restaurado e a população aproveitava para saquear os destroços para usar em suas casas. Apesar que as próprias autoridades também decretavam o uso dos escombros e do que fosse útil, para ser reutilizado em obras como escolas, hospitais, quartéis, igrejas, etc. Por essa época o Coliseu seguia abandonado, tomado pelo mato em volta, frequentado por mendigos, prostitutas, agiotas, bêbados e criminosos. (WOOG, 2014, p. 64) 

No século XIV o Coliseu foi usado também para a realização de touradas. Isso teria começado em 1332, antes do grande terremoto daquele século. Na ocasião o rei Luís V da Baviera (r. 1315-1361) visitou Roma em 1332, e para celebrar sua visita uma tourada foi realizada. Algumas pessoas se interessaram pelo evento e passaram a realizá-lo de forma esporádica. No entanto, a tentativa de tornar o Coliseu numa arena de touros não foi bem sucedida, pois os romanos não demonstraram tanto interesse naquele espetáculo. Mesmo assim, touradas ainda eram realizadas as vezes na arena até o século XVI. (WOOG, 2014, p. 65).

Um último aspecto a ser citado a respeito do período medieval é o fato que o Coliseu recebeu este nome por essa época, embora não se saiba a data exata. O nome adveio da antiga estátua de bronze do imperador Nero que no começo da Idade Média ainda existia. Por se tratar de uma grande estátua ela era referida como colosso. E eventualmente passaram a se chamar o Anfiteatro Flaviano de Coliseu, mesmo após a estátua ter sido derrubada e desmanchada. 

O Coliseu na Idade Moderna

Nos tempos modernos a arena continuou a não ter um uso fixo, servindo de abrigo para mendigos, agiotas, apostadores, ladrões e prostitutas. No entanto, devido ao Renascimento, a edificação tornou-se palco para eventos artísticos como concertos, peças de teatro, apresentações circenses, espetáculos de dança. Mesmo assim, nenhum mecenas se interessou ao ponto de comprar ou local para torná-lo numa casa de espetáculos, fazendo o Coliseu seguir com um uso esporádico para esses eventos artísticos. (BOMGARDNER, 2001, p. 224). 

Durante o breve pontificado do papa Sixto V (1585-1590), ele teve a ideia de tornar o Coliseu numa fábrica de tecidos, para se produzir lã e seda, além de fabricar roupas também. No entanto, o papa não conseguiu apoiadores e financiadores para sua ideia e essa foi abandonada. (WOOG, 2014, p. 65).

Dessa forma o anfiteatro seguiu as décadas seguintes sem ter um uso contínuo, ou receber algum tipo de reforma. Pelo contrário, cada vez mais seus tijolos, pedras e revestimentos eram subtraídos para serem usados em outras obras, fossem públicas ou privadas. 

Em 1749 o papa Bento XIV (1740-1758) decretou o Coliseu num local santificado para se honrar os mártires cristãos executados ali. A ideia era até tentar transformá-lo numa igreja e talvez local de peregrinação. O problema é que a ideia acabou não empolgando o clero e nem a população. O Coliseu foi santificado e até recebeu cruzes, um pequeno santuário e a Estação da Cruz, além de uma faxina social, em que se expulsou os mendigos, prostitutas e outros marginais. Mas a proposta de virar uma igreja nunca foi aprovada. Tampouco a ideia de virar local de peregrinação aos primeiros mártires romanos. (BOMGARDNER, 2001, p. 223). 

O Coliseu e o Arco de Constantino por volta de 1747, pintado por Giovanni Paolo Panini. O pintor concedeu um toque mais rural aos arredores, embora que na realidade fosse quase desse jeito mesmo, pois essa área de Roma não era urbanizada. 

O Coliseu na Idade Contemporânea

Embora o projeto de Bento XIV não tenha sido concluído totalmente, no entanto, ele chamou atenção de outros papas para a preservação daquele local de martírio. Dessa forma, nas décadas seguintes o Coliseu recebia esporadicamente processos de limpeza, em geral para se expulsar animais e mendigos, cortar a vegetação, e em alguns casos realizar pequenos reparos. Mesmo assim há relatos e pinturas mostrando o abandono da grande arena. 

Além disso, no XIX, o Coliseu ganhou fama novamente como atração turística, despertando o interesse dos antiquaristas, historiadores e arqueólogos. Em 1805, Napoleão Bonaparte em visita à Roma, trouxe desenhistas e antiquaristas para estudarem o edifício. Bonaparte ordenou que o mato fosse cortado, que as cruzes e o santuário fossem removidos dali. O imperador francês que havia conquistado a Itália, tinha planos para a velha arena romana. Apesar que tais planos nunca foram levados para a frente, fazendo Napoleão desistir de reformar o Coliseu. (WOOG, 2014, p. 68).

Interior do Coliseu, por Thomas Cole, 1832. Observa-se nessa pintura lápides e os monumentos da Estação da Cruz, antes removidos por Napoleão, mas devolvidos pelo papa Gregório XVI (1831-1846). 

A situação da arena complicou-se entre 1813 e 1874, devido ao excesso de chuvas, acumulou-se terra, lama e entulho em torno do edifício. Além de que a vegetação voltou a crescer e se espalhar. Woog (2014, p. 70) comenta que na segunda metade do século XIX a arena tornou-se ponto turístico do Romantismo italiano. Poetas e escritores escreviam sobre as ruínas do Coliseu, tomadas pela vegetação, dando a impressão de ser uma relíquia de uma civilização exótica, e não do passado romano. Pintores visitavam o local para retratá-lo, geralmente enfatizando a ideia das ruínas em meio a uma floresta no centro de Roma. Em 1855 o botânico inglês Richard Deakin em visita na cidade, realizou uma catalogação da flora que crescia e cercava a arena romana, vindo a publicar o livro Flora of the Colosseum (1855), tendo catalogado 420 espécies de plantas. 

Ironicamente a vegetação acabou sendo deixada ali, por conta dessa visão romântica que imperava na época. Apesar que houve propostas de removê-la e restaurar o prédio, mas isso nunca ocorreu completamente, embora que em determinadas épocas o mato fosse cortado e mantido baixo por meses ou anos. No entanto, historiadores, arqueólogos e curiosos iam ali para estudar a arena, além de realizar escavações também, e propor planos para sua restauração. 

O Coliseu e o Arco de Constantino em fotografia de 1880. A vegetação estava cortada e a visão rural anteriormente existente foi substituída pelo avanço da urbanização. 

No século XX, durante a ditadura fascista (1922-1945), Benito Mussolini em sua megalomania de restaurar a glória romana para a Itália de seu tempo, ordenou a limpeza do Coliseu e até algumas reformas para arrumar problemas causados pela vegetação que cresceu ali ao longo de décadas. Mussolini pretendia tornar o Coliseu num monumento para honrar o Estado fascista. Mas devido aos gastos com a Segunda Guerra (1939-1945) e a crise do governo, os planos foram abandonados. E mesmo após a queda da ditadura fascista, a Itália herdou um rombo nas finanças que perdurou por anos, impossibilitando qualquer plano de reformar o Coliseu, apesar que as obras para se construir as avenidas normalmente. (WOOG, 2014, p. 70-72).

A partir de 1948 surgiram propostas para arrecadar fundos para promover a restauração do Coliseu e sua defesa como patrimônio histórico e arquitetônico. Nesse período dos anos 1950 e 1960, produções do cinema italiano e de Hollywood tornaram o Coliseu cada vez mais conhecido no mundo, principalmente pela popularização de filmes sobre o império romano. O fato da arena ser usada como cenário, levou as autoridades italianas procurarem manter a vegetação sempre cortada, o local limpo e impedir que pessoas se alojassem ali para morar ou realizar negócios. (POLIDORO, 2016, p. 314). 

A partir da década de 1990 intensificou-se a preservação do Coliseu e sua abertura oficialmente como atração turística. Nos últimos trinta anos o anfiteatro passou por várias reformas, algumas ainda hoje em continuidade. Em 2007 ele foi eleito uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo. A partir de 2011 várias reformas começaram a serem feitas, a ponto de que o Coliseu foi fechado para visitação entre 2013 e 2016. Mas sua reabertura alavancou o número de visitantes. Todas essas reformas melhoraram a preservação e o acesso a antiga arena romana, tornando-a o mais popular local turístico de Roma, da Itália e do mundo. Somente em 2018, quase 8 milhões de turistas visitaram o Coliseu. 

Minha visita ao Coliseu, no verão de 2019. 

NOTA: O Circo Máximo, também situado em Roma, é considerado a maior arena de jogos da Roma Antiga. Era o local onde se realizam as corridas de cavalo. O hipódromo media 621 metros de extensão por 118 metros de largura, podendo abrigar em torno de 150 mil telespectadores.

NOTA 2: No jogo Assassin's Creed: Brotherhood (2010), a trama se passa na cidade de Roma, no ano de 1503. Sendo possível visitar o Coliseu. 

Referências Bibliográficas: 

BOMGARDNER, D. L. The Story of the Roman Amphitheatre. London, Routledge, 2001. 

LISTRI, Piero. Rome and the Vatican. Rome, Edizioni Musei Vaticani/Ats Italia Editrice, 1998. 

POLIDORO, Massimo. L'Avventura del Colosseo. Milano, Piammo, 2016. 

WOOG, Adam. The Romam Colosseum. San Diego, Reference Point Press, 2014. 

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