Dentre os casos de bruxaria ocorridos nas Treze Colônias Inglesas na América do Norte, a perseguição e julgamento ocorridos na cidade de Salem, em Massachusetts, se tornou a mais sombriamente famosa por mobilizar quase toda população da cidade e localidades vizinhas, que levou ao julgamento arbitrário que condenou a pena de morte 19 pessoas, a maioria mulheres, mas alguns homens foram executados também por serem considerados cúmplices das supostas bruxas. O presente texto apresentou alguns aspectos desse processo criminal de caça às bruxas.
Mártir de Salem ou Colina da Bruxa. Pintura de Thomas Salterwhite Noble, 1869. A pintura é uma homenagem as vítimas executadas em Salem em 1692. |
Introdução
A caça às bruxas teve início na Europa no século XV, quando o conceito de bruxa e bruxaria foi finalmente formalizado e oficializado por algumas bulas papais e livros, especialmente O Martelo das Bruxas (1487), o qual consistiu num manual de identificação e de como combater e caçar bruxas. Essa obra se tornou à base das perseguições e julgamentos por crime de bruxaria ao longo da Idade Moderna, a qual diferente do que se pensa, não foi no medievo em que a maioria das bruxas foram caçadas e mortas, mas foi nos séculos XVI e XVII em que isso ocorreu.
Sendo assim, a caça às bruxas se espalhou por boa parte da Europa, englobando países católicos e protestantes, sendo empregada por alguns tribunais inquisitoriais, mas principalmente por tribunais civis. Em países como Inglaterra, Irlanda, Escócia, França e alguns Estados Alemães, houve caçadores de bruxas que se especializaram em procurar tais criminosas. Soma-se a isso a histeria pública inflada por boatos e o imaginário maléfico sobre a bruxaria, o que mobilizou ao longo de 300 anos, tribunais civis a caçarem bruxas.
Consequentemente, a perseguição às bruxas acabou atravessando o Atlântico, sendo praticada em algumas colônias nas Américas, mesmo que em menor escala. Quando o caso das bruxas em Salem ocorreu no final do XVII, a caça às bruxas na Europa já estava em declínio, embora algumas mulheres ainda foram julgadas e executadas no XVIII. No entanto, percebe-se que os acontecimentos que serão apresentados a seguir, apesar de terem ocorrido num período de declínio dessa atividade opressiva, ainda assim, expressam parte do contexto daquela época, que envolvia forte fanatismo religioso.
Antecedentes
Carol F. Karlsen (1998) comenta que acusações de bruxaria já tinha ocorrido pela Colônia de Massachusetts algumas décadas antes. A autora cita como exemplo um episódio ocorrido na cidade de Boston em 14 de maio de 1656, ocorreu o julgamento de uma mulher chamada Ann Hibbens, condenada a pena de morte pelo crime de bruxaria. Ela foi executada em 19 de junho. Naquele tempo não era mais comum queimar bruxas, na verdade, essa foi uma prática irregular, a maioria das mulheres condenadas à pena de morte por bruxaria costumavam serem enforcadas ou decapitadas. De qualquer forma, Karlsen salienta que depois do caso de Hibbens, outras nove mulheres e um homem foram executados por bruxaria nos anos seguintes.
Mas enquanto nas colônias britânicas o crime de bruxaria era algo ocasional, no Reino Unido a situação era bem mais agravante. As décadas de 1640 e 1650 foram marcadas por centenas de denúncias e execuções de supostas bruxas. Dois homens ficaram famosos como caçadores de bruxas, sendo eles: Matthew Hopkins e John Stearne, os quais alegavam terem sido os responsáveis por descobrir mais de uma centena de bruxas escondidas. Apesar dos exageros quanto as suas façanhas, ainda assim, os dois caçadores contribuíram para o aumento das perseguições às bruxas. (THOMAS, 1991, 365 e 371).
Assim, retomando ao caso de Ann Hibbens, alguns dos colonos que foram seus vizinhos ou moradores da mesma cidade, vivenciaram a onda de perseguições à bruxaria na Inglaterra, levando consigo todo o imaginário e temor a respeito, o que ajudou a disseminá-lo pelas Treze Colônias, havendo maior incidência disso nas colônias do norte, as quais formavam a região da Nova Inglaterra, como apontado por Karlsen e outros historiadores. Os quais observaram que boa parte dos imigrantes que para lá foram, advieram de territórios que passaram por intensas perseguições as bruxas, o que influenciou tal paranoia nas colônias. (KARLSEN, 1998).
Os primeiros indícios
Salem diferente de Boston, era uma vila com algumas centenas de habitantes, a maioria vivendo da agricultura e da pesca, embora houvesse mercadores e profissionais liberais e do governo. Atualmente Salem ainda segue como uma cidade pequena, tendo menos de 50 mil habitantes. Sendo assim, no final do XVII, a vila era um local pacato e devido a pequena população, isso contribuía para que todos se conhecessem, assim como, era mais fácil atos de paranoia se espalharem. (KARLSEN, 1998).
Como aponta Francis Hill (2002, p. 257), os primeiros indícios de algo estranho começaram entre duas primas, chamadas Betty Parris e Abigail Williams, as quais passaram mal, tendo alucinações. Mais tarde, algumas amigas delas chamadas Ann Putman e Elizabeth Hubbard, alegaram terem se sentido mal após comerem um bolo misterioso feito por escravas chamadas Tituba, Sarah Good e Sarah Osborne. Tais escravas eram de origem indígena o afro-americana, havendo preconceito com as culturas e crenças religiosas dos povos dessas mulheres.
O caso repercutiu ainda em fevereiro daquele ano, as escravas foram acusadas de terem feito um "bolo de bruxa", com o qual deram para as crianças e adolescentes comerem, fazendo-os terem alucinações e passarem mal. Durante a primeira semana de março, os magistrados John Harthorne e Jonathan Corwin interrogaram as escravas, Tituba, a qual pertencia a família Parris, confessou ter feito o tal "bolo de bruxa" para prejudicar as garotas. Durante seu interrogatório ela disse ter feito um pacto diabólico também, sinal que confirmava a bruxaria, algo descrito desde o século XIV. Ela foi condenada pelo crime de bruxaria junto as outras duas escravas, que foram consideradas suas cúmplices. (BOYER; NISSENBAUM, 2003, p. 15).
Novas denúncias
No entanto, as três escravas condenadas à bruxaria, não foram executadas de imediato, mas foram para a prisão. Aparentemente o caso parecia estar resolvido, as bruxas foram identificadas, agora estavam presas e aguardavam sua sentença. Entretanto, o caso teve uma reviravolta. Os ataques de histeria e convulsões das meninas não pararam. Betty Parris então disse ao pai, o reverendo Samuel Parris que possivelmente a senhora Martha Cory teria a enfeitiçado. Ela era uma beata respeitada na vila, logo, a acusação chocou a todos, levando os magistrados a terem que solicitar ajuda. (BOYER; NISSENBAUM, 2003, p. 15).
No dia 19 de março chegou a Salem o reverendo Deodat Lawson, responsável por investigar o caso de bruxaria. Segundo os relatos da época, Lawson não teve boas impressões logo de início. Uma adolescente de 17 anos chamada Mary Walcott tinha marcas de mordida nos braços, por sua vez, durante um jantar na casa do reverendo Parris, Abigail surtou e começou a espalhar a lenha da lareira pela sala. Posteriormente, Lawson foi visitar os Putman, e encontrou a sra. Putman e os outros filhos adoentados, enquanto Ann de 12 anos, apresentava comportamento estranho. Lawson então deu voz de prisão para Martha Cory. (BOYER; NISSENBAUM, 2003, p. 16).
No dia 21 de março era foi examinada publicamente. Em algumas épocas o exame das bruxas as vezes ocorria em igrejas, tribunais ou praças, sendo aberto ao público. Os magistrados, pastores, inquisidores, enfim, faziam uma série de perguntas as suspeitas e até poderiam procurar por marcas ou sinais que atestassem que elas fossem bruxas, além de alguns casos espetá-las com agulhas para ver se sangravam, ou até mesmo ameaçá-las com tortura. (MAINKA, 2002).
Um julgamento de bruxaria em Salem. Ilustração de William A. Crafts, 1876. |
Durante o interrogatório de Martha Cory, as meninas "enfeitiçadas" foram levadas para assistir, e essas começaram a agir de forma histérica, alegando que os beliscões e mordidas que Cory fazia, as garotas estavam sentindo-as. O tribunal e o público consideraram aquilo prova cabal que Martha Cory era uma bruxa. Ela foi enviada para a prisão, mas para a surpresa da comunidade, novas denúncias ocorreram nos dias seguintes. (BOYER; NISSENBAUM, 2003, p. 16).
A Sra. Putnam acusou Rebeca Nurse de ser bruxa junto a sua amiga, Dorcas Good (filha de Sarah Good). Ambas tinham respectivamente 17 e 14 anos. Mas isso era apenas o começo, ao longo dos meses de abril e de maio mais de trinta pessoas foram acusadas de bruxaria ou de serem cúmplices das bruxas, acobertando os crimes delas. Giles Cory, marido de Martha Cory foi acusado, o Sr. Putnam também foi acusado, pois alegou que ele sabia que a família tinha sido vítima de bruxaria, mas não denunciou nada; o casal John e Elizabeth Proctor, Mary e Philip English, entre vários outros foram acusados também.(HILL, 2002, p. 257).
Entretanto, no dia 10 de maio a suposta bruxa Sarah Osborne foi encontrada morta na prisão. Na época alegou-se que ela faleceu de causas naturais. Até hoje não se sabe a causa de sua morte, se ela teria sido assassinada ou realmente adoeceu. (BOYER; NISSENBAUM, 2003, p. 15). Todavia, o risco de adoecer era grande e até comum. As prisões costumavam serem insalubres e os prisioneiros recebiam maus-tratos. Sendo assim, Sarah Osborne foi a primeira suposta bruxa de Salem a morrer.
Acusações em massa não eram incomuns, devido a histeria pública, boatos e atos de vingança, era comum após ter uma primeira ou segunda denúncias, várias outras se sucederem, logo, dezenas de denúncias eram feitas nos dias ou semanas seguintes. Robert Mandrou (1979) comenta que em muitas denúncias, essas tinham início com boatos, em geral de cunho maldoso, motivado por ignorância, desavença, ódio, inveja, vingança etc. Não obstante, dizer que uma bruxa supostamente era aquela mulher que causava o mal, isso não era uma regra de fato. Houve vários casos de parteiras, advinhas, curandeiras etc., que foram denunciadas por supostamente serem bruxas. Porém, tais atividades não eram fruto da "magia negra" ou causariam algum dano.
Começam as execuções
Em meados de maio Sir William Phipps foi nomeado governador de Massachusetts, e ele tratou de resolver logo o problema do alarde que ocorria em Salem. Ele nomeou o deputado William Stoughton como juiz-chefe para liderar os julgamentos em Salem. Assim, o tribunal começou suas atividades no começo de junho. As bruxas confessas deveriam ser executadas, porém, as várias acusações deveriam ser julgadas ainda. De qualquer forma, em 10 de junho ocorreu a primeira execução de uma das condenadas, uma mulher chamada Bridget Bishop, foi enforcada em Gallows Hill. O local ficou conhecido popularmente como Colina da Bruxa, pois ali outras condenadas foram também enforcadas pelo crime de bruxaria. (BOYER; NISSENBAUM, 2003, p. 16).
Localização da Colina das Bruxas onde as bruxas de Salem foram enforcadas. |
No mês de agosto seis bruxas já tinham sido executadas, embora sete houvessem morrido, já que Sarah Osborne faleceu de "causas naturais" na prisão. Entretanto, em 5 de agosto novo julgamento ocorreu, dessa vez a novidade estava na condição que alguns homens seriam julgados. Em geral à caça às bruxas perseguiu e condenou mulheres, raramente bruxos eram sentenciados, e normalmente quando homens eram implicados ao crime de bruxaria, apareciam como cúmplices das bruxas, não sendo eles necessariamente acusados de serem bruxos.
Assim, entre os julgados daquele dia estavam: George Burroughs, George Jacobs, John Willard e John Proctor. Além deles quatro, duas mulheres chamadas Elizabeth Proctor e Martha Carrier também foram julgadas. Destaca-se o fato que Burroughs era um reverendo (pastor), apesar disso, foi acusado de acobertar as ações de bruxas de seu sua igreja. Nem mesmo os clérigos se salvavam das acusações, mesmo que a maioria fossem falsas, pois esses tipos de julgamentos eram demasiadamente arbitrários, pautados no fanatismo, ignorância e não na justiça, ética e lógica. Por sua vez, Elizabeth estava grávida e sua pena foi adiada, mas ela acabou sendo perdoada. Os quatro foram enforcados no dia 19 de agosto. (BOYER; NISSENBAUM, 2003, p. 17).
No mês de setembro várias acusadas foram enforcadas, incluindo Martha Cory e Dorcas Hoar (Good). Além das duas outros julgados foram: Mary Easty, Alice Parker, Ann Pudeator, Mary Bradbury, Margaret Scott, Wilmot Redd, Samuel Wardwell, Mary Parker, Abigail Falkner, Rebecca Eames, Mary Lacy, Ann Foster, Abigail Hobbs e Giles Cory. No entanto, nem todas foram executadas. (HILL, 2002, p. 259).
Abigail Falkner estava grávida e teve a pena adiada (mais tarde ela foi absolvida), por sua vez, Eames, Lacy, Foster e Hobbs foram absolvidas, sendo decretadas inocentes. Já Giles Cory, marido de Martha Cory, alegou sua inocência, assim como, de sua esposa, porém, ele foi considerado cúmplice. Sua pena de morte foi ser esmagado com pedras no dia 19 de setembro. Sua esposa e as outras condenadas foram enforcadas três dias depois, sendo as últimas bruxas executadas. (HILL, 2002, p. 259).
Ilustração retratando a execução do fazendeiro Giles Cory, marido da suposta bruxa Martha Cory. |
Considerações finais
No mês de outubro de 1692 a população da colônia refletia sobre o ocorrido em Salem, onde mais de 20 pessoas haviam sido condenadas a pena de morte por suposto envolvimento com bruxaria. Alguns boatos de possíveis bruxas escondidas em outras cidades e vilas se espalharam, além de alguns estudiosos escreverem ensaios criticando os julgamentos de Salem, apontando arbitrariedade, pois as acusações eram baseadas em boatos e na maioria das vezes não havia provas apresentadas que sustentassem as acusações. Assim, apontava-se que vários inocentes foram sentenciados a morte. No final do mês o governador Sir Williams Phipps suspendeu o tribunal geral responsável por julgar os crimes de bruxaria em Salem. (BOYER; NISSENBAUM, 2003, p. 18-19).
Algumas das meninas vítimas de bruxaria ainda apresentaram ataques de histeria, mas se considerou que pudesse ser algum problema mental (até possível fingimento), já que todas as bruxas "identificadas" estavam mortas. Além disso, as meninas foram enviadas para outras localidades da colônia, não voltando a ter mais crises. Depois disso surgiram outras denúncias por Salem e em outras vilas e cidades da colônia, entretanto, como o tribunal geral havia sido desativado, o governador William Phipps recomendou cautela nas investigações, pois as queixas pelos julgamentos imparciais em Salem estavam afetando o governo dele. (ARONSON, 2003).
Em 3 de janeiro de 1639 o juiz William Stoughton presidiu sessão de julgamento em Salem. Na ocasião três acusadas foram inocentadas. Anteriormente outras cinco acusações também foram descartadas. Isso fazia parte da nova política de Phipps em evitar uma onda de denúncias baseadas em rumores e desafetos. Condição essa que acusações julgadas em Boston e Charlestown naquele ano, terminaram sem nenhuma execução. As culpadas foram enviadas à prisão, permaneceram algumas semanas ou meses ali, depois foram libertadas sob pagamento de fiança. (ARONSON, 2003).
Anos depois alguns moradores de Salem confessaram que as denúncias foram forjadas, alguns foram coagidos a fazerem aquilo, outros falaram que estavam brigados com determinadas pessoas e decidiram se vingar, inventando as acusações. Outras suspeitas surgiram a partir de rumores, os quais não foram averiguados devidamente. Vale ressalvar que em alguns casos houve surtos psicóticos, alucinação por ingestão de fungos (algo que poderia ocorrer em comida contaminada ou no uso de remédios ou chás) e ataque epiléptico, foram tomados como sendo atos de bruxaria. Mas em termos gerais o julgamento das bruxas de Salem em 1692 foi promovido à base de histeria pública e fanatismo religioso, fato esse que não foram apenas escravas e mulheres pobres acusadas e condenadas, mas mulheres da classe média e alta também foram vítimas dessa perseguição, inclusive gente ligada à igreja, os quais não tinham problemas na comunidade. Isso mostra como o fanatismo foi grave naquele contexto. (ARONSON, 2003).
Por fim, dezenas de pessoas foram acusadas de bruxaria, ao todo 20 pessoas foram condenadas à pena de morte, incluindo alguns homens, que eram maridos das suspeitas. A maioria das execuções foram feitas por enforcamento na Gallows Hill, embora que Giles Cory foi executado por esmagamento, uma punição que serviu de intimidação a população. Além dessas execuções, Sarah Osborne, Roger Toothaker, Ann Foster, Lydia Dustin e um filho sem identificação de Sarah Good, morreram na prisão, enquanto aguardavam julgamento.
Após a execução das últimas bruxas em 22 de outubro de 1692, não houve mais execuções em Salem, embora ocorreram outros julgamentos que resultaram na absolvição das acusadas. Apesar disso, o incidente em Salem entrou para a história dos Estados Unidos como um dos piores casos de fanatismo religioso associado com a bruxaria.
NOTA: A partir do século XIX vários escritores e poetas americanos escreveram contos, poemas e novelas fazendo referências aos acontecimentos relacionados a bruxaria em Salem. Ilustrações e pinturas também foram feitos. Posteriormente compositores e músicos fizeram o mesmo. No século XX surgiram filmes, novelas de rádio, documentários, episódios de seriados etc., sobre o assunto.
NOTA 2: No conto The Dreams in the Witch House (1933) de H. P. Lovecraft, a casa mal-assombrada da trama é habitada por uma bruxa que escapou de Salem. Além desse conto, Lovecraft fez referências a Salem em outras narrativas.
NOTA 3: O filme The Maid of Salem (1937) foi o primeiro filme a se referir a bruxaria em Salem. Embora traga uma história romanceada, com inspirações nos filmes de cavalaria e mosqueteiros.
NOTA 4: No filme Abracadabra (1993), as três bruxas irmãs que foram ressuscitadas, tinham sido enforcadas durante as execuções em Salem.
NOTA 5: No jogo de detetive Murdered: Soul Suspect (2013) a trama se passa em Salem e possui referência ao evento das bruxas.
NOTA 6: No jogo Fallout 4 (2015) há o Museu da Bruxaria em Salem, uma referência a caça às bruxas vivenciada na cidade.
NOTA 7: No jogo Little Hope (2020) a trama faz referência a perseguição às bruxas de Salem.
Referências bibliográficas:
ARONSON, Marc. Witch-hunt: mysteries of Salem Trials. New York, Atheneum Books, 2003.
BOYER, Paul; NISSENBAUM, Stephen. Salem Possessed: The social origins of Witchcraft. Cambridge, Harvard University Press, 2003.
HILL, Frances. A Delusion of Satan: The Full Story of the Salem Witch Trials. Old Saybrook, Da Capo Press, 2002.
KARLSEN, Carol F. The Devil in the shape of a Woman. Witchcraft in the Colonial New England. New York: W. W. Norton & Company, 1998.
THOMAS, Keith. Religião e o Declínio da Magia: crenças populares na Inglaterra, séculos XVI e XVII. Tradução de Denise Bottmann e Tomás Rosa Bueno. São Paulo: Companhia das Letras.
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