Togo e Balto foram dois cães da raça husky siberiano que viveram no Alasca entre as primeiras décadas do século XX, ambos pertenciam ao famoso criador de cães Leonhard Seppala, conhecido não apenas pela criação dessa raça, mas por ter se especializado em treiná-los para puxar trenós e participar de corridas. A história desses dois cães tornaram-se filme e desenho, embora que ambas as produções cinematográficas tenham alterado informações para adequá-las aos seus intuitos de entretenimento. O presente artigo embora breve, foi uma homenagem a este dois cães, mas também a Seppala e os demais envolvidos que durante a grande nevasca de 1925, arriscaram suas vidas para conseguir transportar por mais de 400 milhas (643 km), uma vacina para a difteria, doença que afligiu a pequena cidadezinha de Nome.
Leonhard Seppala, o dono de Togo e Balto:
Leonhard Seppala (1877-1967) nasceu na Noruega e aos 23 anos mudou-se para o Alasca nos Estados Unidos, na época que ocorria a "corrida do ouro" do Alasca, a qual atraiu muitos americanos e estrangeiros. De fato, houve uma pequena onda migratória de noruegueses nessa época para os Estados Unidos, e Seppala fez parte dessa migração. Chegando ao Alasca em 1900, ele passou a trabalhar em diversos serviços como lenhador, pescador, entregador e minerador. Nessa época ele se tornou amigo do empresário Jafet Lindeberg, o qual explorava ouro na região de Nome. A cidade de Nome em si surgiu por causa da exploração do ouro.
Durante esse período vivendo em Nome, Seppala teve contato com a criação de cães para puxar trenós e as corridas, embora que somente vários anos depois é que ele entrou neste ramo. Em 1908, Seppala casou-se com Constance com quem manteve matrimônio até o fim da vida e esta lhe deu uma filha. Sua esposa passou a ajudar na criação dos cães. Por volta de 1910 ou 1911 Seppala e Constance começaram a criar e treinar cães para puxar trenós, dedicando-se a criação do husky siberiano, raça de origem russa, introduzida por volta de 1900 no Alasca. O husky nos anos seguintes se popularizou-se no Alasca e em outras localidades vizinhas, tornando-se a raça preferida para puxar trenós e as corridas de trenó com cães. Tais corridas já eram realizadas desde o final do XIX e haviam se popularizado no começo do século XX. O próprio Seppala por volta de 1913 começou a participar de várias delas, além de fornecer cães para outros competidores.
Nos dez anos seguintes, Seppala e Constance ganharam fama regional pela sua criação de husky siberianos é foi neste período que nasceram Togo e Balto. No caso, Togo nasceu no ano de 1913, sendo filho de Dolly e Suggen, sendo descrito como um cão pequeno para sua raça, de pelugem preta, marrom e com detalhes em cinza na cabeça, tórax, barriga e patas dianteiras. Togo na infância era descrito como imperativo, ágil, brincalhão e indisciplinado. Características que não combinavam para ser um cão guia. Apesar que após anos de treinamento, ele tornou-se um exemplo de obediência e liderança. Quanto ao nome Togo, esse foi escolhido em referência ao almirante japonês Togo Heihachiro (1847-1934), o qual obtive importantes vitórias na Guerra Russo-Japonesa (1904-1905). (ABOUL-ENEIN; PUDDY; BOWSER, 2019, p. 291).
Já Balto, ele nasceu no ano de 1919, e como Togo, ele não foi um cão de guia de início, pois não apresentava as qualidades requiridas para isso, além de ser descrito principalmente como veloz. Inclusive quando Balto participou da corrida do soro, como veremos adiante, ele não guiou sozinho os outros cães. Balto era um cão predominantemente preto, mas destacava-se pelugem branca no seu tórax e nas duas patas dianteiras, as quais lembravam meias. O nome Balto foi dado por Seppala em homenagem a Samuel Johanssen Balto (1861-1921), explorador de origem norueguesa-sami, lembrando por suas expedições à Groenlândia em 1888-1889. Em 1898 Balto se mudou para o Alasca, onde passou o restante da vida. No período que viveu no Alasca, realizou também expedições de exploração, ganhando fama local. (ABOUL-ENEIN; PUDDY; BOWSER, 2019, p. 291).
Durante esse período vivendo em Nome, Seppala teve contato com a criação de cães para puxar trenós e as corridas, embora que somente vários anos depois é que ele entrou neste ramo. Em 1908, Seppala casou-se com Constance com quem manteve matrimônio até o fim da vida e esta lhe deu uma filha. Sua esposa passou a ajudar na criação dos cães. Por volta de 1910 ou 1911 Seppala e Constance começaram a criar e treinar cães para puxar trenós, dedicando-se a criação do husky siberiano, raça de origem russa, introduzida por volta de 1900 no Alasca. O husky nos anos seguintes se popularizou-se no Alasca e em outras localidades vizinhas, tornando-se a raça preferida para puxar trenós e as corridas de trenó com cães. Tais corridas já eram realizadas desde o final do XIX e haviam se popularizado no começo do século XX. O próprio Seppala por volta de 1913 começou a participar de várias delas, além de fornecer cães para outros competidores.
Nos dez anos seguintes, Seppala e Constance ganharam fama regional pela sua criação de husky siberianos é foi neste período que nasceram Togo e Balto. No caso, Togo nasceu no ano de 1913, sendo filho de Dolly e Suggen, sendo descrito como um cão pequeno para sua raça, de pelugem preta, marrom e com detalhes em cinza na cabeça, tórax, barriga e patas dianteiras. Togo na infância era descrito como imperativo, ágil, brincalhão e indisciplinado. Características que não combinavam para ser um cão guia. Apesar que após anos de treinamento, ele tornou-se um exemplo de obediência e liderança. Quanto ao nome Togo, esse foi escolhido em referência ao almirante japonês Togo Heihachiro (1847-1934), o qual obtive importantes vitórias na Guerra Russo-Japonesa (1904-1905). (ABOUL-ENEIN; PUDDY; BOWSER, 2019, p. 291).
Fotografia de Togo |
Fotografia de Balto |
O surto de difteria em Nome:
Togo e Balto participaram de missões de entrega, explorações e corridas, entretanto a fama dos dois cães apenas surgiu com o fatídico ano de 1925. Nessa data, Togo já contava com seus 12 anos, idade avançada para um cão, mas impressionantemente, Togo apesar de ser classificado como "idoso", possuía uma resistência, velocidade, coragem e determinação ímpares. Já Balto contava com seus 6 anos, metade da idade de Togo. Apresentando resistência e velocidade louváveis, embora não fosse um cão experiente e destemido como Togo naquele tempo.
No ano de 1925 a população de Nome havia decaído bastante, pois nessa época as minas de ouro havia se esgotado e muita gente foi embora. Na cidade habitavam um pouco mais de mil pessoas, além de outros habitantes que viviam em fazendas ou cabanas nas localidades próximas da cidade. Devido a sua localização bem ao Norte, o inverno em Nome ainda continua sendo rigoroso e longo podendo durar até sete meses do ano. Devido a este rigoroso inverno as estradas e linhas férreas são soterradas por várias camadas de neve, os rios, lago e até o mar chegam a congelar também. Aviões somente conseguem trafegar em determinadas épocas quando os ventos são favoráveis. Evidentemente que hoje em dia a tecnologia melhorou permitindo melhor conexão com Nome, todavia, há quase cem anos a situação era bem pior. (SCHEINDLIN, 2008, 153).
Em 11 de janeiro de 1925, o médico da cidade, o Dr. Curtis Welch e sua esposa a enfermeira Lula Welch, diagnosticaram uma criança esquimó de seis anos, chamada Billy Barnett, estando com difteria. Doença causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, a qual atinge especialmente a região da garganta, afetando amígdalas, laringe, faringe e até o nariz. Mais raramente pode se instalar em outras partes do corpo. A difteria é bastante contagiosa, sendo transmitia pelo ar através de partículas de saliva e muco nasal, em outras palavras, ser disseminada através de tosse e espirros. Dentre seus sintomas mais comuns estão febre, dores de garganta, palidez, dificuldade de respirar em alguns casos, gânglios inchados e amígdalas inchadas. Se não for tratada, a difteria pode levar a óbito através de problemas respiratórios, cardíacos e renais. (ANDERSON, 2014, p. 30).
Fotografia de 1925 do Hospital de Nome. |
Como não havia soro, a situação se tornou um problema de saúde pública. No dia 20 de 1925, o Dr. Welch notificou o governador do Alaska solicitando vacina emergencialmente para a cidade, e no dia 22 ele enviou um telegrama para o Serviço Público de Saúde de Washington (Public Health Service) solicitando com urgência o envio de soros antidiftéricos. O governo atendeu a solicitação, porém, vários problemas surgiram no caminho. (SCHEINDLIN, 2008, p. 154).
De início cogitaram enviar o soro a partir de Seattle, capital de Washington, no entanto, o Mar de Bering estava congelado na ocasião, impedindo que navios pudessem passar por ali. Cogitou-se enviar por terra, mas as estradas estavam soterradas por neve, não permitindo que nenhum veículo com rodas pudesse trafegar. Também considerou-se mandar um avião, mas o tempo no Alasca não estava favorável para viagens aéreas, além do risco que com as baixas temperaturas, o morto dos aviões tendiam a congelar naquela época. A diretoria do Serviço Público de Saúde de Washington passou os dias seguintes tentando buscar uma solução para aquilo, enviando mensagens para vários hospitais dos estados vizinhos até que no dia 26 de janeiro, o Dr. John Bradley Beeson, do Hospital Ferroviário do Alasca (Alaska Railroad Hospital), situado na cidade de Anchorage, disse que poderia enviar um carregamento com 300 mil doses da vacina. A carga seria transportada por trem até Nenana no norte.
A corrida do soro:
Com a notícia que o carregamento do soro seria enviado para Nenana, o governador do Alasca, o senhor Scott C. Bone comunicou as autoridades de Nome, informando a respeito e dizendo que eles teriam que ir de trenó até Nenana buscar o soro. Muitos dos moradores do Alasca estavam acostumados em se mover por trenós puxados por cães durante os longos meses de inverno, entretanto, aquela jornada era algo sem precedentes. Nenana dista 1.085 km (674,187 milhas) de Nome, uma distância absurda a qual seria percorrida normalmente em até 25 dias, porém, as crianças doentes provavelmente não resistiriam. (ANDERSON, 2014, p. 32).
Rota da corrida do soro de Nome para Nenana, e o trajeto ferroviário até Anchorage e a rota marítima até Seward. Observa-se também no mapa os pontos de revesamento. |
Tabela apresentando o nome dos entregadores, os trechos percorridos e as respectivas distâncias. Fonte: ABOUL-ENEIN; PUDDY; BOWSER, 2019, p. 292. |
Na antepenúltima parte do trajeto, Leonhard Seppala e sua equipe de cães guiada por Togo, realizaram o trajeto entre Shaktoolik para Golovin. Devido as condições terem piorado por causa de uma nevasca e da neblina resultante, Seppala temia que não chegasse a tempo e isso estragaria o soro e toda a missão de salvamento. Além disso, ele percorreu 146 quilômetros em menos de 30 horas, tendo inclusive viajado a noite. E tal façanha somente foi possível devido a um ato arriscado: Seppala decidiu cortar caminho através do Estreito do Norte (Norton Sound), o qual estava congelado na época, mas ainda assim, fornecia o risco de que o gelo poderia se rachar devido a velocidade de impacto e atrito gerado pelos cães puxando o trenó. (ABOUL-ENEIN; PUDDY; BOWSER, 2019, p. 296).
Após a ousada travessia que poderia ter matado Seppala e seus cães caso eles caíssem no mar gelado, o carregamento de soro chegou a Golovin e Seppala o entregou para Charlie Olson que partiu na manhã do dia 1 de fevereiro, indo até Bluff, onde encontrou Gunnar Kaasen (1882-1960) e Balto. Kaasen também era norueguês como Seppala e como ele, viajou ao Alasca devido a corrida do ouro. Na ocasião de 1925, lhe foi incumbido a última parte do trajeto, ligando Bluff a Nome, o qual ele percorreu com Balto e Foxy guiando seu trenó através de 85 quilômetros por uma tempestuosa noite do dia primeiro de fevereiro. Depois de Seppala, Kaasen percorreu a segunda maior rota da corrida do soro. Na manhã do dia 2 de fevereiro, após passar a madrugada viajando, Kaasen chegou a cidade por volta das 5h30 da manhã, dirigindo-se até o hospital para entregar ao Dr. Welch a caixa com o soro. Devido a Kaasen ter feito a última parte do trajeto e uma das mais extensas também, ele e Balto receberam a fama de heróis. E não demorou para que os jornais de outros cantos do país noticiassem seus nomes e grande feito. (STOKES, 1996, p. 275).
Graças ao soro antidiftérico não apenas as crianças doentes foram salvas, mas toda a população também foi imunizada contra a difteria, evitando que mais gente viesse a adoecer e pudesse morrer. A grande façanha daqueles 20 condutores e seus cães ao percorrerem mais de mil quilômetros em meio a o rigoroso inverno do Alasca, havia entrado para a História.
Balto e Kaasen recebem os louros da fama:
A fama de Balto e Kaasen foi algo avassalador e bastante rápido. Gunnar Kaasen não apenas deu entrevistas e tirou fotos para os jornais, mas foi cumprimentado pelas autoridades locais, parabenizado pelo governador do Alasca, ele e Balto receberam medalhas e prêmios em dinheiro. A notícia se espalhou pelos jornais americanos noticiando que a cidadezinha de Nome no Alasca havia sido salva de uma epidemia de difteria. Embora que o risco somente foi descartado em março, pois outra dose do soro foi enviado em 15 de fevereiro e apenas a partir do dia 21 daquele mês, o Dr. Welch suspendeu a quarentena na cidade (ANDERSON, 2014, p. 39). De qualquer forma, os jornais noticiavam que a corrida do soro havia sido um sucesso e na maior parte dos casos ignoraram o nome dos outros entregadores até mesmo do Seppala, que realizou o trajeto mais longo e talvez o mais perigoso.
Balto e Gunnar Kaasen em fotografia de 1925 para os jornais da época. |
Entretanto, a fama de Balto até mesmo foi maior do que a do próprio Kaasen. No dia 16 de dezembro de 1925 foi inaugurada no Central Park de Nova York, uma estátua de Balto, homenageando-o por sua bravura e perspicácia em ter liderado o último trenó que carregava o soro antidiftérico através de 85 quilômetros de neve e em meio a noite.
Fotografia da estátua de Balto no Central Park, em Nova York. |
Balto e os demais cães da sua equipe conduzida por Kaasen, foram vendidos a um empresário que viajou pelo país exibindo os animais, aproveitando-se da fama que o animal obtive. Balto e seus companheiros foram viver em Los Angeles até que um empresário chamado George Kimble denunciou os maus-tratos aos cães. Kimble iniciou uma campanha pública para arrecadar dinheiro e assim comprou Balto e os outros cães, levando-os para Cleveland, onde ele vivia. Kimble doou o restante do dinheiro para o zoológico da cidade o qual acolheu Balto e os demais cachorros, os quais passaram o restante da vida ali. Balto faleceu em 1933, aos 14 anos. Seus restos mortais foram recolhidos pelo zoológico e doados ao Museu de História Natural de Cleveland, onde ele foi empalhado e desde então está em exposição. (SCHEINDLIN, 2008, p. 155).
Balto encontra-se empalhado e em exposição no Museu de História Natural de Cleveland, em Ohio. |
No ano de 1926 a fama chegou para Seppala e ele foi convidado para participar de um tour no oeste americano exibindo seus cães e o famoso Togo. Seppala passou os meses seguintes viajando de Seattle a Los Angeles, depois seguindo para outras cidades indo até Nova York, e finalmente chegando a Poland Spring no Maine, onde Seppala passou a participar de competições de trenó e até ajudou a criar um clube para isso. Ele viveu algum tempo ali, onde Togo passou seus últimos anos, vindo a falecer em 1929 aos 16 anos, após sofrer eutanásia a pedido de seu dono, pois o cachorro estava muito debilitado e sofrendo.
Togo e Seppala |
NOTA: A história de Balto foi adaptada para um desenho animado chamado Balto (1995). O filme ganhou três continuações fictícias: Balto II: Wolf Quest (2002), Balto III: Wings of Change (2004) e Balto IV: The Journey of Wolves (2020). O ator Kevin Bacon é o dublador original de Balto em todos os filmes.
NOTA 2: Recentemente a Walt Disney lançou o filme Togo (2019), focando a história dessa vez em Seppala e Togo, pois o desenho Balto, foca-se em Balto e Kaasen. O ator William Dafoe interpreta Leonhard Seppala.
NOTA 3: A história de Balto e Togo inspirou livros infantis e romances.
NOTA 4: Tanto o desenho Balto quanto o filme Togo, ambos romantizam a história real e omitem várias informações históricas, além de dar a entender que Balto e Togo teriam realizado a maior parte da corrida do soro, sozinhos.
NOTA 5: Seppala competiu nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1932, ganhando a medalha de prata nas corridas de trenó.
NOTA 6: O soro antidiftérico foi invetado pelo médico alemão Emil Adolf von Behring em 1898. Poucos anos depois ele chegou aos Estados Unidos, já sendo produzido em massa.
NOTA 7: No começo do século XX, o comerciante de peles William Goosak, participando da corrida do ouro, introduziu os primeiros husky siberianos no Alasca, após visitar a Sibéria e se encantar por estes animais. No entanto, somente após vencer algumas corridas é que os cães começaram a chamar atenção dos competidores.
NOTA 8: Os husky siberianos ao chegarem ao Alasca foram chamados de "raposinha" (foxy) e "lobinho" (wolfy) devido a sua aparência. Embora alguns competidores que desdenhavam de Goosak por ele usar esses cães pequenos, em oposição ao tradicional malamute do Alasca, chamavam os husky de "ratinho" (mouse).
NOTA 9: Celebrada desde 1973, ocorre anualmente no Alasca a tradicional Iditarod Trail Sled Dog Race, uma corrida de longa duração, cujo trajeto vai de Nome a Anchorage, em memória da corrida do soro em 1925. A corrida possui duas rotas: a Rota Sul com 1.606 km (998 milhas) e a Rota Norte com 1.569 km (975 milhas).
Referências bibliográficas:
ABOUL-EINEN, Basil H; PUDDY, William C; BOWSER, Jacquelyn E. The 1925 Diphtheria Antitoxin Run to Nome - Alaska: A Publich Health Illustration of Human-Animal Collaboration. Journal Medical Humanit, v. 40, 2019, p. 287-296.
ANDERSON, Rebecca J. The Great Dogsled Relay: the race against diphteria. The Pharmacologist, special edition, 2014, p. 30-40.
SCHEINDLIN, Stanley. The Drug that Launched a Thousand Sleds. Molecular Interventions, vol. 8, is. 4, august 2008, p. 152-158.
STOKES, E. D. The race for life. Public Health Reports, vol. 111, May/June 1996, p. 272-275.
ABOUL-EINEN, Basil H; PUDDY, William C; BOWSER, Jacquelyn E. The 1925 Diphtheria Antitoxin Run to Nome - Alaska: A Publich Health Illustration of Human-Animal Collaboration. Journal Medical Humanit, v. 40, 2019, p. 287-296.
ANDERSON, Rebecca J. The Great Dogsled Relay: the race against diphteria. The Pharmacologist, special edition, 2014, p. 30-40.
SCHEINDLIN, Stanley. The Drug that Launched a Thousand Sleds. Molecular Interventions, vol. 8, is. 4, august 2008, p. 152-158.
STOKES, E. D. The race for life. Public Health Reports, vol. 111, May/June 1996, p. 272-275.
Parabéns pelo apanhado histórico demonstrado!!!! É uma estória muito inspiradora e que coaduna com a atualidade quando pensamos na pandemia e isolamento social.
ResponderExcluirVi o filme TOGO, e fui ao google pesquisar mais...
ResponderExcluirObrigado por nos dar todas essas informações...
Uma linda história, e o melhor é que ela foi real.
Ele morre no fimme o togo?
ExcluirSim, Fernando, é uma história real é bem importante. Eu tive conhecimento sobre ela, quando era criança e assisti o desenho do Balto. Somente muitos anos depois, após assistir Togo, é que decidi ir atrás da história real e escrever a respeito.
ResponderExcluirParabéns Leandro pelo artigo.
ExcluirBem claro e cheio de informações que nos ajudam a conhecer melhor o evento e seus desdobramentos.
Unknown, sim, essa crise nos faz lembrar da atualidade, como é importante tratar o quanto antes as doenças, antes que se tornem um surto. Pois na história de Nome, o médico já havia alertado no ano anterior que estava faltando vacinas e podia gerar um pequeno surto nas crianças. Mas a doença também pegou nos adultos, e foi um desespero para conseguir a vacina.
ResponderExcluirObrigado por compartilhar.
ResponderExcluirTenho um Husky chamado Axel, me lembrou muito o Togo por ser bem arteiro.
Histórias reais que o mundo precisa conhecer. Assisti ao filme e achei maravilhoso ver o desempenho dos cães em relação ao seus donos, fidelidade! Não vemos muito isso nos tempos atuais!
ResponderExcluirLeandro quero te parabenizar por sua disponibilidade de fazer esta postagem, creio que terá muitos elogios e reconhecimento por isso, pois o mesmo sentimento que me motivou buscar sobre o assunto foi o mesmo que te motivou a fazer a postagem , tudo ocorrido neste episódio prova o quanto o ser humano movido por uma causa nobre pode trazer de benefício, pois além do feito em si que é algo inimaginável para época, o tamanho da repercussão demonstra o quanto já davam como perdido a missão, e mudou para sempre a história de NOME , e demonstra que um ato de humanidade pode ser muito mais valioso do que qualquer pedra preciosa.
ResponderExcluirParabéns, o filme fica ainda melhor ao constatar que é verídico. Que legal.
ResponderExcluirNão conhecia essa história. É uma história incrível
ResponderExcluirParabéns Leandro pela pesquisa.
ResponderExcluirMe emocionei muito ao ver o filme TOGO.
Estórias como esta nos fazem ver do que os seres humanos são capazes quando precisão alcançar objetivos maiores que eles mesmos.
Lindo filme
ResponderExcluirParabéns , acabei de assistir o filme e fui procurar mais informações , história muito emocionante, e parabens pelo post, pra termos mais informações , obrigado
ResponderExcluirParabéns mesmo pelos seus comentários, para mim, ele complementou o filme de TOGO que, realmente, é muito emocionante e mostra a vida de verdadeiros heróis tanto Sr. Sepalla quanto de seus animais, protagonizado pelo maravilhiso TOGO.
ResponderExcluirQue artigo bem feito, parabéns!
ResponderExcluirNossa, então quer dizer que aquela parte no final do filme onde diz que Sepalla e Togo percorreram sozinhos 425 Km era tudo baboseira?
Acho que tenho que começar a ser mais cético em relação a esses dizeres nos finais dos filmes "baseados em fatos reais", sempre acreditei em tudo cegamente kkk
Kiko, o Togo, Seppala e os demais cães percorreram centenas de quilômetros, mas eles somente fizeram um trecho da corrida, e não grande parte dela, como o filme sugere. Estima-se que eles percorreram, ida e volta, mais de duzentos quilômetros em menos de cinco dias.
ResponderExcluirHm, entendi, devia ser ilegal essas mentiras que contam só pra engrandecer seus personagens "baseados em fatos reais" né?
ResponderExcluirEnfim, parabéns novamente!
Naturalmente roteiros reais tendem a ficcionar algo ainda que no caso em nada comprometam essa histórica jornada dos husky e seus condutores. A prova-homenagem no trecho inóspito e a um século impensável ser vencido sozinho por solo, mar e ar e sem comunicações, desde 1973 mostra outros heróis. Destemidos huskis siberianos linhagem seppala
ResponderExcluirPelo que eu assisti no filme , há um equívoco na história , o verdadeiro heroi foi Togo, mas como o caminho final da chegada do soro foi percorrida por outro cão , um fotógrafo que estava na Prefeitura no momento da chegada acabou tirando uma foto e atribuindo o mérito a este cão, porém que percorreu a maior parte do trajeto foi Togo .
ResponderExcluirLeonardo parabéns pelo riquíssimo conteúdo de uma história linda e comovente.
ResponderExcluirTriste aqui foi o fim de Balto, mesmo não sendo o mais importante porém não menos, ser vendido e maltratado e terminar sozinho num zoológico.
Pena Seppala não ter corrigido e recuperado seu cão.
Abraço
Obrigado, Alessandra. O filme da Disney deu uma amenizada no drama, como de costume.
ResponderExcluirA título de curiosidade...
ResponderExcluirTogo também foi empalhado.
Togo chegou a ser pai ???
ResponderExcluirOu o Fritz?
Olá Luire. Togo e outros cães do Seppala tiveram filhotes. Ainda hoje existe a linhagem deles.
ResponderExcluirBelo relato. Linda história.
ResponderExcluirDesde criança meu desenho preferido é Balto e somente hoje descobri que existe 'Togo', além de ler aqui a real história de como tudo aconteceu! Uau, obrigada por compartilhar a informação com a gente!
ResponderExcluirInteresssante viu
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