Até hoje os gêneros da tragédia e da comédia perfazem a base da dramaturgia ao longo da História. Costuma-se creditar aos antigos gregos a invenção do teatro, da dramaturgia, das artes cênicas, de fato alguns historiadores apontam que a encenação de histórias já ocorria entre os antigos egípcios, os mesopotâmios, hindus e chineses, entretanto o que concebemos como teatro propriamente falando, seja na estrutura física e na organização das personagens tem a maior expressão na Grécia Antiga, por volta do século V a.C quando surgem os primeiros dramaturgos de renome, e os mais antigos anfiteatros conhecidos.
Teatro grego:
O teatro se inicia na Grécia como uma derivação de antigos ritos realizados em honra do deus Dionísio (deus do vinho e das festas). As festas realizadas em sua homenagem deram origem aos gêneros da tragédia e da comédia, ambos baseados nos mitos gregos. Encenar as histórias dos deuses, dos heróis e das grandes façanhas dos antigos gregos, se tornou um dever dos artistas que contavam estas histórias para o povo. Naquela época, poucos eram aqueles que sabiam ler e escrever, e a melhor forma de instruir o povo sobre sua história, religião e cultura era através da fala e da representação, ou seja, dança e artes cênicas. Aqui nota-se a função religiosa inicial do teatro, como forma de levar ao público os ritos litúrgicos, embora que posteriormente o teatro perdeu parte dessa sua ligação religiosa, passando a se tornar um meio de expressão artística, cultural e ideológica.
A arte era algo tão importante entre os gregos, que havia deusas que personificavam suas virtudes. As nove Musas, eram as deusas das artes e das ciências, simbolizavam estas virtudes, fosse na música, dança, poesia, história etc. Para os gregos isso era uma dádiva dos deuses, fato este que especialmente havia duas musas que personificavam a dualidade da dramaturgia. Melpômene, a musa da Tragédia e Tália, a musa da Comédia.
Como foi dito, os gregos foram os responsáveis por desenvolverem o conceito de teatro e suas características. Suas peças representavam mitos, histórias de grandes feitos, como vitórias militares e em alguns casos, era encenado peças sobre assuntos do cotidiano e da vida política do Estado. A peça nesse caso contava geralmente com poucos personagens, sendo estes acompanhados por um coro, chefiado por um corifeu, o qual tanto comandava o coro, como também dialogava com os personagens. Além do coro, o qual passou a contar com dez ou mais membros, dependendo do dramaturgo, havia em alguns casos a utilização de bandas, onde se tocava música ao vivo. Deve-se ressalvar que nesta época, não havia o uso de cenários propriamente falando, o que garantia a "mágica" da apresentação era a música, as roupas e principalmente as máscaras utilizadas pelos atores.
Projeto básico de um teatro grego. |
"Os primeiros teatros de pedra, muito simples, apareceram no século IV a.C. As partes essenciais eram a orquestra, cujo acesso se fazia pelos paroidoi (duas entradas laterais); e o theatron, o lugar dos espectadores, que inicialmente cercava a orquestra, mas com o tempo foi se convertendo numa espécie de leque aberto em direção à encosta da colina". (Grande Enciclopédia Larousse Cultural, 1998, p. 5607).
Havia também a skene, o qual seria para se utilizar a nomenclatura de hoje, uma espécie de camarim, onde os atores trocavam de roupa. Posteriormente a skene que ficava aparte do espetáculo, passou a ser inserido atrás do palco, servindo como cenário de uma casa, palácio ou outra construção. O palco chamava-se proskenion (proscênio) o qual se estendia diante da skene. Inicialmente suas medidas eram breves, e o palco dispunha de pouco espaço, mas a medida que o teatro foi ganhando prestígio social, os palcos começaram a crescer e junto a eles os próprios teatros. Os palcos passaram a abrigar a orquestra, o coro e ter espaço para danças.
"Os maiores edifícios foram construídos no século IV a.C, e os mais belos exemplos de teatros gregos são os de Atenas (teatro de Dionísio, 17 mil lugares), de Epidauro (20 mil lugares), de Delfos; na Sicília, é preciso citar os de Siracusa e Segesta; na Ásia menor, os de Éfeso, Pérgamo e de Priena". (Grande Enciclopédia Larousse Cultural, 1998, p. 5607).
A expansão do império de Alexandre, o Grande no século IV a.C, levou para os povos do Oriente Médio à Cultura Helênica, e junto com estes, ideais de beleza, arte, a filosofia e outros saberes. Os teatros começaram a se espalhar pela Ásia Menor e a costa asiática no Mediterrâneo. Posteriormente este papel, caberia aos romanos que difundiriam os valores das artes helênicas pelo seu império, embora os romanos por muito tempo não foram afeitos ao teatro.
Ésquilo |
"O triunfo de Os persas (472 a.C) consagrou-o definitivamente e atraiu o interesse de Hiéron, tirano de Siracusa. A partir de então, Ésquilo viveu ora em Atenas ora na Sicília, fazendo representar quase 90 tragédias que exploravam o universo dos antigos mitos, a teogonia, o ciclo troiano, a história dos Argonautas, as lendas de Tebas, Argos e Micenas. Considerado o verdadeiro fundador da tragédia grega, introduziu o segundo ator (deuteragonista), tornou mais vivo o diálogo, embelezou os movimentos do coro, conferiu maior expressividade às máscaras e decorou o palco com cenários". (Grande Enciclopédia Larousse Cultural, 1998, p. 2228).
Das suas dezenas de tragédias, apenas poucas conseguiram sobreviver completas ao longo dos séculos. Dentre estas estão suas principais obras, Os persas, As suplicantes, Prometeu acorrentado, Os sete contra Tebas, e a trilogia da Orestíada.
Sófocles |
Pintura em um vaso retratando Édipo e a Esfinge. Nota-se que a esfinge grega possuía uma aparência diferente da esfinge egípcia. |
As obras de Sófocles que restaram completas são: Ajax (445 a.C), Trachiniai (445 a.C?), Antígona (442 a.C), Édipo Rei (425 a.C), Electra (415 a.C), Filocteto (409 a.C) e Édipo em Colono (401 a.C). Édipo Rei, Édipo em Colono e Antígona compõem a Trilogia Tebana, mesmo tendo sido escritas em diferentes épocas, Sófocles introduz na dramaturgia o conceito de trilogia livre.
Eurípedes escreveu 92 peças, mas apenas um drama satírico e 17 tragédias sobreviveram ao tempo. O drama satírico se chama O ciclope, e dentre algumas de suas tragédias estão: Medeia (431 a.C), Héracles furioso (424 a.C), As suplicantes (422 a.C), As troianas (415 a.C), Electra (413 a.C) e Orestes (408 a.C).
Eurípedes |
No comédia, o maior nome deste gênero foi Aristófanes (447 - 385 a.C). Dono de um humor sarcástico e ácido, Aristófanes ironizava e satirizava os homens comuns, diferente dos heróis e deuses que eram representados nas tragédias. Dentre suas principais obras estão: Lisistrata ou a Greve do Sexo (411 a.C), As vespas (422 a.C) e As rãs (405 a.C). Em suas comédias, ele realizava críticas morais a sociedade, aos seus políticos, aos seus valores culturais e sociais.
Teatro romano:
Quando chegamos aos romanos devemos ter cuidado com certas nomenclaturas: anfiteatro não é o mesmo que teatro, assim como o circo máximo não possui hoje o sentido de circo que conhecemos. O anfiteatro era conhecido também como arena, e consistia num grande prédio circular ou ovalar. Nota-se que o anfiteatro na realidade consiste na junção de dois teatros gregos, pois se recordamos o fato do teatro grego ser semicircular, dois semicírculos formam um círculo. Normalmente o anfiteatro era usado para a realização das lutas de gladiadores, das caçadas (venatio), de naumaquias (batalhas navais), execuções, etc. O anfiteatro era geralmente maior que o teatro, pois sua estrutura comportavam uma plateia maior, e tal fato foi tão marcante e eficiente que ainda hoje os estádios modernos conservam essa tendência. Além disso, os jogos de gladiadores (ludi gladiatorii) eram os espetáculos mais populares da Roma Antiga, onde as pessoas preferiam ver sangue, ação e morte do que assistir tragédias e comédias. O anfiteatro mais famoso foi o Anfiteatro Flaviano, popularmente conhecido como Coliseu.
Anfiteatro romano de Nimes, França. |
Depois dos anfiteatros o segundo espetáculo mais popular eram as corridas com cavalos (ludi circenses), corridas essas realizadas em carroças puxadas por dois, três ou quatro cavalos onde competiam quatro equipes (a equipe vermelha, azul, verde e branca). Tais corridas ocorriam no circo máximo, o qual na realidade seria um hipódromo. As corridas foram bastante populares ao longo da história romana e até mesmo os bizantinos a adotaram em substituição aos jogos de gladiadores quando estes foram proibidos no século V.
Maquete do circo máximo de Roma, além de retratar construções que ficavam em seu entorno. |
Tal fato é interessante, pois em Roma não havia teatros fixos, havia construções temporárias que serviam para esse propósito, um dos principais motivos era que os políticos não gostavam do teatro, pois diferente das lutas e das corridas, onde não havia uma interação direta entre os atletas e o público, no teatro os atores falavam para a plateia, e na Grécia o teatro ainda no século IV a.C, já havia desenvolvido um teor ideológico e de crítica, logo, os políticos romanos não eram tão liberais quanto os políticos gregos, e passaram a censurar o conteúdo das peças, temendo que tais histórias exaltassem a revolta no povo.
Essa tendência negativa sobre o teatro também recaiu sobre os atores. O ofício de ator era mal visto, era considerado uma profissão de baixo prestígio social. Quando o imperador Nero participava como músico e ator em algumas peças, os patrícios desprezavam aquele ato e consideravam um insulto, o soberano se misturar com aquela gente. Na época imperial, embora o ofício de ator era mal visto por parte da sociedade, os poucos grupos teatrais que existiam praticamente monopolizavam esse espetáculo, cobrando altas somas para se apresentar, embora o público fosse baixo, mesmo assim havia aqueles que admiravam as artes cênicas e pagavam para assistir. Foi na época imperial que o teatro começou a se popularizar, tendo sido construído em várias províncias, embora ainda se manteve abaixo da popularidade dos anfiteatros e dos circos máximos.
O primeiro teatro permanente em Roma foi construído em 55 a.C, pelo senador Gneu Pompeu Magno (um dos quais formou o primeiro triunvirato, ao lado de César e Crasso). Até então o teatro era feito em palcos de madeira montados, e se movimentava para diferentes locais da cidade. Com a fixação deste, logo um maior número de espectadores começaram a ir a estes eventos, mesmo assim, isso nem chegava perto às grandes multidões que abarrotavam as arenas para verem os gladiadores matarem uns aos outros.
"O teatro construído por Pompeu e o aumento dos entretenimentos oferecidos ao povo, com César, modificaram esse quadro, ate o ponto em que teatros foram erguidos rapidamente tanto na Itália quanto nas províncias". (LIBERATI; BOURBON, 2005, p. 78).
Embora na história romana houve alguns poetas famosos que atuaram como dramaturgos como Lívio Andrônico (284-204 a.C), Ênio (239-169 a.C), Plauto (230-180 a.C) e Terêncio (c. 195/185 - c. 159 a.C), onde ambos deram foco ao estilo da tragédia, as peças trágicas nunca tiveram uma boa recepção de público como entre os gregos, pelo menos não sendo apresentadas de forma tradicional. Além da preferência pela comédia, dois gêneros ainda no século I a.C se tornaram populares entre os romanos, a mímica e a pantomima.
Mosaico encontrado em Pompeia, retratando alguns atores romanos. |
Aqui notamos algumas inovações do teatro romano em relação ao teatro grego: um maior espaço para as mulheres, embora que em alguns casos, elas eram exploradas como símbolos sexuais (algo não diferente de hoje onde vemos em alguns programas de televisão); a fixação de cenários de fundo mais elaborados; a tendência e se dá mais espaço para os gestos e não apenas a fala, algo que vemos na mímica e na pantomima.
A estrutura do teatro romano era bem semelhante a dos gregos, mas com novas inovações, como pode ser vista nesta imagem. Ao invés de se construir uma estrutura cravada em uma colina, erguia-se um edifício em forma de semicírculo ou leque, o odéon. Além de se apresentar as peças teatrais, o odéon também era usado para apresentação de espetáculos de dança e música.
Partes do teatro romano de Bosra, Síria. 1) Scaenes frons; 2) Porticus post scaenum; 3) Pulpitum; 4) Proscaenium; 5) Orchestra; 6) Cavea; 7) Aditus maximus; 8) Vomitorium. |
- Scaenes frons: correspondia a parte da frente do cenário ou plano de fundo. Normalmente era formado por dois ou três andares, dividido em dois lados com colunas, possuindo janelas, mas três entradas: a regia (entrada principal) e as hospitalia (entradas laterais). Os protagonistas entravam no palco pela regia, e os coadjuvantes entravam pelas hospitalias.
- Porticus post scaenum: equivalia as colunas que se encontravam no cenário atrás do palco.
- Pulpitum: equivalia ao palco. O detalhe era que o palco ficava mais elevado que o restante, algo comum da estrutura teatral, mas inicialmente entre os gregos, não havia essa diferença de altura.
- Proscaenium: similar ao proscênio no teatro grego, onde se realiza as apresentações cênicas, de dança e de música, pois os músicos e o coro ficavam nesse local. Os atores desciam do pulpitum e atuavam no proscênio.
- Orchestra: local reservado para convidados especiais ficavam bem diante do proscênio.
- Cavea: correspondia as arquibancadas. Quanto mais alto na arquibancada, significava menor prestígio social, pois os ricos se sentavam na primeira fila. O mesmo valia para os anfiteatros e os circos máximos.
- Aditus Maximus: correspondia aos corredores que levavam a orchestra.
- Vomitorium: correspondia aos corredores que levavam a cavea.
Além da encenação nos teatros, nos jogos de gladiadores também havia encenações, envolvendo batalhas mitológicas, batalhas históricas e até mesmo a retratação de batalhas literárias. Nesse caso, prezava-se pela tragédia e a ação, e de fato os personagens que morriam nas histórias, morriam de fato na arena.
Teatro medieval:
Na Idade Média, as antigas tragédias e comédias, gregas e romanas, foram praticamente esquecidas, restritas aos pergaminhos que lhe conservavam, guardadas nos mosteiros. Além disto, existe a questão de que estas peças faziam apologias aos deuses e heróis greco-romanos, algo que se tornou pagão para os cristãos. Com isso, as peças passaram a representar e celebrar histórias e preceitos bíblicos e cristãos.
"Na Idade Média, o objetivo do teatro foi ensinar aos fiéis o caminho da salvação da alma; o auto surgiu por volta do século XII e progressivamente desenvolveu gêneros próprios, como os mistérios, milagres e moralidades". (Grande Enciclopédia Larousse Cultural, 1998, p. 5608".
Com isso as peças passaram a ser encenadas em sua grande maioria dentro das igrejas ou em palcos armados ao lado destas ou de capelas, ou em praças. Nessa mesma, época já havia também os circos, porém os circos não visavam propriamente motivos de pregação como o teatro, mas sim o entretenimento do povo, através da comédia, do exótico e do maravilhoso. Os circos ou se estabeleciam nos arredores de uma vila ou cidade, ou se instalavam no mercado ou em alguma praça. Onde apresentavam dançarinos, malabaristas, adestradores com seus animais domésticos ou selvagens, etc.
Teatro moderno:
Um arlequin do século XVI. |
Dentre as personagens que compunham a commedia dell'arte, talvez a mais conhecida sejam as personagens dos arlequins, figuras vestidas com roupas coloridas e extravagentes, as quais utilizavam máscaras ou pintavam os rostos, algo que se assemelha aos palhaços e aos bobos da corte. As outras personanges eram os: Pierrô, Pantaleão, Briguela e o Doutor. Quanto as mulheres elas interpretavam as personanges Colombina, Isabela, Silvia, etc.Todas essas personagens em geral personificavam estereótipos da sociedade italiana da época. No caso de algumas destas personanges havia a utilização de chapéus, máscaras, pinturas faciais, adereços próprios, mas, no geral elas se vestiam com roupas extravagantes. Estas personagens citadas eram típicas deste espetáculo, sendo assim, era comum ver sempre alguma delas, em diferentes enredos do estilo commedia dell'arte.
No entanto, não fora apenas os italianos que deram uma nova roupagem para o teatro, os espanhóis, franceses, ingleses e posteriormente os alemães fariam o mesmo.
"No Renascimento , a redescoberta de textos gregos e latinos inspirou o florescimento do drama secular, e os gêneros profanos (comédia, pastoral, peça de capa e espada, etc)". (Grande Enciclopédia Larousse Cultural, 1998, v. 23, p. 5608).
Na Inglaterra do século XVI, em pleno governo da rainha Elizabeth I, os teatros passaram a se tornar fixos, e contarem com verdadeiras companhias de atores, de ensaístas e dramaturgos, e dentre estes se destaca o mais famoso bardo inglês, William Shakespeare (1564-1616).
"Os teatros de madeira elisabetanos eram construções simples, a céu aberto, com um palco que se projetava a frente, em volta do qual se punha a platéia, de pé. Ao fundo, havia duas portas, pelas quais os atores entravam e saíam. Acima, uma sacada, que era usada quando era necessário mostrar uma cena que se passasse em uma ambientação secundária. Não havia cenários, o que abria toda uma gama de versáteis possibilidades, já que, sem cortina a peça começava quando entrava o primeiro ator e terminava à saída do último, e simples objetos e peças de vestuário desempenhavam importantes funções para localizar a história. As ações se passavam muito rápido. Devido à aproximidade com o público, trejeitos e expressões dos atores (todos homens) podiam ser facilmente apreciados". (SHAKESPEARE, 2010, p. 6).
Gravura retratando a encenação de uma peça no Globe Theatre. |
William Shakespeare |
Na França, durante o governo do Luís XIV (1643-1715), o teatro passou a ser bem mais valorizado, já que tanto o rei como a corte gostavam de assistir peças de teatro, apresentações de música, dança e ópera. O próprio rei era considerado um dançarino de talento, ao ponto de que em alguns casos o teatro exibia as apresentações do rei como dançarino.
Jean-Baptiste Molière |
"O grande e rápido sucesso da dramaturgia de Molière deveu-se ao ritmo das cenas, ao encadeamento dos diálogos, á trama bem construída, ao retrato do cotidiano, à mordacidade de sua critica social e sobretudo à notável caracterização psicológica dos personanges". (Grande Enciclopédia Laurosse Cultural, 1998, v. 8, p. 4044).
Na França diferente da Inglaterra, nessa época, havia poltronas para as pessoas se sentarem, o palco ficava elevado, usavasse cenários de fundo, e também em alguns casos a utilização de cortinas.
"Dentre os mais célebres teatros construídos no século XVIII, e que permanecem até hoje, distinguem-se na Itália o Teatro Farnese (Parma), a Fenice (Venesa), o Scala (Milão) e, na França, o Ópera de Versalhes, o Grande Teatro de Brodeaux, a Comédie Française". (LAROUSSE, 1998, v. 23, p. 5607).
Vista do interior do Teatro Fenice, Veneza.
Teatro Comédie Française, Paris.
No século XIX, o teatro seria influenciado pelas correntes artísticas modernas, como o Romantismo, Surrealismo, Expressionismo, Realismo, Naturalismo, etc. Nomes como Goethe, Schiller, Beethoven, Mozart, Victor Hugo, Alexandre Dumas pai e filho, Wagner, etc., dariam uma nova roupagem para o estilo literário, poético, filósofico e musical para as artes, influenciando tanto a ópera quanto o teatro.
NOTA 2: No filme a Dança do Rei (Le Roi Danse), é retratada a vida de Luís XIV, do seu gosto pela arte. No filme são retratados as personagens de Molière e Lully, mostrando a rivalidade entre os dois artistas pela atenção e prestígio do rei.
NOTA 3: O Coliseu se chama oficialmente, Anfiteatro Flaviano, ele começou a ser construído pelo imperador Vespasiano em 68, e fora concluído pelo seu filho, o imperador Tito em 79, sendo oficialmente inaugurado em 81. No entanto nos anos seguintes reformas e ampliações foram feitas.
NOTA 4: Molière escreveu dezenas de peças, dentre as quais algumas das mais famosas são: O avarento (1668), George Dandin (1668), O burguês fidalgo (1670), Tartufo (1664) Dom Juan (1665), O misantropo (1666) e As preciosas ridiculas (1659).
Referências Bibliográficas:
Grande Enciclopédia Larousse Cultural, v. 7, São Paulo, Nova Cultural, 1998.
Grande Enciclopédia Larousse Cultural, v. 8, São Paulo, Nova Cultural, 1998.
Grande Enciclopédia Larousse Cultural, v. 9, São Paulo, Nova Cultural, 1998.
Grande Enciclopédia Larousse Cultural, v. 10, São Paulo, Nova Cultural, 1998.
Grande Enciclopédia Larousse Cultural, v. 20, São Paulo, Nova Cultural, 1998.
Grande Enciclopédia Larousse Cultural, v. 23, São Paulo, Nova Cultural, 1998.
SHAKESPEARE, William. Hamlet. Tradução: Millôr Fernandes, Porto Alegre, L&PM, 2010. (Coleção L&PM).
LIBERATI, Anna Maria; BOURBON, Fabio. A Roma Antiga. Barcelona, Ediciones Folio, S. A, 2005.
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. 2a ed, São Paulo, Contexto, 2002. (Coleção Repensando a História).
LINKS:
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm
http://www.baraoemfoco.com.br/barao/portal/cultura/teatro/tatrobr.htm
http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/shakespeare/teatro.htm
http://www.livrosgratis.net/download/1839/edipo-rei-sofocles.html
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