"O homem que nunca morre e sabe de tudo"
Voltaire
Conselheiro de reis, alquimista, lapidador de diamantes, ourives, místico, músico, poeta, escritor, pintor, aventureiro, filantropo, poliglota, homem de grande conhecimento e homem de mistérios. Diziam que o Conde de Saint Germain havia descoberto a pedra filosofal, e assim feito o elixir da imortalidade. Diziam que o conde havia vivido muitos séculos e a ainda mantinha a mesma aparência!
Quem realmente foi este misterioso homem que vivia entre as cortes europeias do século XVIII? Que trazia riquezas de lugares distantes do mundo? Que conhecia vários países, seus costumes e suas línguas? Que sabia contar boas histórias e com grandeza de detalhes, como se ele tivesse vivido naquele tempo? Realmente o Conde de Saint Germain foi tudo isso que muitas pessoas diziam? Ou foi um charlatão? Um homem santo? Ou um homem que se tornou uma lenda?
Origem
Pouco se sabe da vida deste homem, e o muito que se sabe é questionável de veracidade e credibilidade. Comumente alguns relatos apontam que o conde teria nascido em 1696 na Transilvânia, região hoje pertencente a Romênia, mas na época fazia parte da Hungria. Seu pai teria sido o príncipe Francis II Rákóczi, o qual havia sido exilado e afastado do trono. O conde teria sido o terceiro filho de Rákóczi, logo, herdeiro do trono húngaro.
No entanto, outros relatos apontam diversas hipóteses para a paternidade do conde, uns diziam que ele era filho bastardo da rainha Maria-Ann, viúva do rei de Espanha, Carlos II; outros diziam que ele era um filho bastardo de um rei de Portugal; outras versões apontam que seus pais eram da corte austríaca, francesa, alemã ou italiana. De qualquer forma, nenhum dos relatos consegue garantir a certeza da origem do conde, mas todos apontam que ele provinha de linhagem nobre.
Se por um lado sua origem ainda é um mistério, a própria identidade do conde perfazia outro mistério. Comumente ele se apresentava como Conde de Saint Germain, embora que relatos ingleses, alemãs e austríacos dissessem que o conde se apresentava sob outros nomes, fato este que talvez sugira que pudessem haver charlatões se tentado passar pelo conde, aproveitando a fama do mesmo, ou de fato o próprio conde realmente adotava distintas identidades.
A única imagem conhecida dele é uma gravura feita em 1783, hoje a mesma se encontra no acervo do Museu do Louvre. Mas por muito tempo passou de mãos em mãos. Não obstante, não se tem garantias que o homem retratado na imagem de fato seja o próprio Conde de Saint Germain. Versões dizem que ele teria morrido em 1784, aos 88 anos, no entanto o homem na gravura não apresenta ter a aparência de um velho de 88 anos, daí a dúvida se realmente este era o conde em si, modificado pelos traços do artista, ou teria sido outro homem? Ou de fato, era um um indicativo de que ele não envelhecia?
Suposto retrato do Conde de Saint Germain (1696?-1784?), por Nicolas Thomas, 1783. |
O homem prodigioso da Europa
Independente de onde o conde tenha nascido, quem foram os seus pais e sua idade, ele era uma pessoa bem presente entre a alta sociedade europeia, de onde se encontram os melhores e mais detalhados relatos de sua pessoa e seus feitos. Nobres, burgueses, filósofos, políticos, aventureiros, estudiosos, falaram acerca da pessoa do conde, Voltaire e Rousseau elogiaram o conde por sua sabedoria e seu conhecimento.
"O conde não era nem alto nem muito esbelto; tinha sempre um ar de quem andava pelos quarenta anos e vestia requintadamente. Era moreno, activo e risonho. As suas roupas andavam recamadas de joias preciosas. Falava e escrevia grego, latim, sânscrito, árabe, chinês, francês, alemão, inglês, italiano, português e espanhol. A sua erudição atingia as raias do sobrenatural; era igualmente um pintor de talento, um virtuoso do cravo e violino e os seus conhecimentos de química ultrapassavam de longe os dos seus contemporâneos". (SELIGMANN, 1948, p. 210).
No entanto, os melhores relatos sobre o Conde de Saint Germain advém dos nobres, onde comumente ele costumava estar em presença, já que era um nobre em si. O conde visitou a França, Prússia, Bélgica, Holanda, Áustria e Inglaterra, pelo menos possui-se certeza que esteve nestes locais, no entanto, se desconhece se teria viajado por outros países da Europa, ou teria realizado as viagens que ele diz ter feito pelos quatro cantos do mundo. Todavia, na corte francesa e prussiana, abundam relatos sobre suas visitas aos monarcas destes países.
"Frederico, o Grande, chamava-lhe o homem que não pode morrer; por seu turno, o próprio conde afirmava ter vivido dois mil anos devido à pretensa descoberta do líquido que prolongava a vida humana". (SELIGMANN, 1948, p. 209).
"O conde não era nem alto nem muito esbelto; tinha sempre um ar de quem andava pelos quarenta anos e vestia requintadamente. Era moreno, activo e risonho. As suas roupas andavam recamadas de joias preciosas. Falava e escrevia grego, latim, sânscrito, árabe, chinês, francês, alemão, inglês, italiano, português e espanhol. A sua erudição atingia as raias do sobrenatural; era igualmente um pintor de talento, um virtuoso do cravo e violino e os seus conhecimentos de química ultrapassavam de longe os dos seus contemporâneos". (SELIGMANN, 1948, p. 210).
"Frederico, o Grande, chamava-lhe o homem que não pode morrer; por seu turno, o próprio conde afirmava ter vivido dois mil anos devido à pretensa descoberta do líquido que prolongava a vida humana". (SELIGMANN, 1948, p. 209).
O rei Frederico II, o Grande da Prússia era um admirador do Conde de Saint Germain, ficando impressionado com suas histórias. |
"Nas memórias da corte de madame de Pompadour, do príncipe Karl de Hesse e de madame de d' Adhémar, ele é lembrado como l' homme extraordinaire. Descrito como esguio mas bem proporcionado, de estatura mediana e traços agradáveis, seus olhos eram encantadores e cativavam aqueles que porventura os observassem. Ele usava diamantes em todos os dedos - e nas fivelas dos sapatos. Mesmo depois da extraordinária conversa com a condessa de Georgy, em 1767, ele não envelheceu". (PROPHET, 1996, p. 13-14).
Madame de Pompadour (1721-1764) foi uma figura controversa da corte francesa. Era amante do rei Luís XV (1710-1774), o qual embora convivesse com sua esposa em Versalhes e o restante da corte, ele mantinha sua amante sempre por perto. Curiosamente, Madame de Pompadour as vezes apresentava mais autoridade e influência em assuntos da corte do que a própria rainha Maria Leszczynska (1703-1768). Nesse caso, Madame de Pompadour possuía vários relatos em seus diários acerca de suas conversas com o conde, e as visitas do mesmo à Versalhes. O próprio rei Luís XV menciona o conde em suas memórias, e uma curiosa história que envolveu o rei e o conde diz respeito a um diamante.
Baseado no relato de Madame du Hausset, uma das damas de companhia de Madame de Pompadour, esta testemunhou o pedido do rei Luís XV a Saint Germain, no qual havia sido incumbido de corrigir um defeito em um diamante. O rei disse que pretendia vender aquela joia, no entanto o defeito lhe faria perder pelo menos quatro mil libras, e aquele diamante deveria valer algo em torno de dez mil libras.
O conde concordou em usar sua habilidades como lapidador e corrigir o defeito no diamante, ele pediu o prazo de um mês ao rei. Antes de levar o diamante, o rei pediu que o pesassem e o medissem, para evitar que o mesmo fosse trocado. Um mês depois, o diamante retornou sem os defeito de antes, o rei pediu para que o pesassem e o medissem, ele tinha o mesmo peso e medidas, surpreso com o feito do conde, ele chamou o joalheiro, e este ofereceu 9.600 libras pela joia, no entanto o rei não a vendeu, decidiu guardá-la (SELIGMANN, 1948, p. 210).
O conde concordou em usar sua habilidades como lapidador e corrigir o defeito no diamante, ele pediu o prazo de um mês ao rei. Antes de levar o diamante, o rei pediu que o pesassem e o medissem, para evitar que o mesmo fosse trocado. Um mês depois, o diamante retornou sem os defeito de antes, o rei pediu para que o pesassem e o medissem, ele tinha o mesmo peso e medidas, surpreso com o feito do conde, ele chamou o joalheiro, e este ofereceu 9.600 libras pela joia, no entanto o rei não a vendeu, decidiu guardá-la (SELIGMANN, 1948, p. 210).
Mas se por um lado, tal história pode ter sido bem real, mas no que dizer quando afirmaram que o mesmo havia transformado metais vis em ouro, assim como os alquimistas sonhavam?
"Em 1763, o conde Karl Cobenzl escrevera em uma carta que Saint Germain realizara "bem diante de meus olhos... a transmutação de ferro em um metal tão belo quanto o ouro, e no minimo igualmente bom para todos os trabalhos de ourives". O marquês de Valbelle relatou ter visto Saint Germain transformar uma moeda de prata de seis francos em ouro". (PROPHET, 1996, p. 16).
Se por um lado, Saint Germain realmente parecia poder transformar metais vis em ouro assim como diziam os alquimistas, outro relatos dizem que este era um "homem do mundo", um aventureiro. Madame d' Adhemar, cortesã e dama de companhia da rainha Maria Antonieta (1755-1793), diz que em algumas de suas conversas com o conde, este lhe relatou suas viagens pela Ásia, e ela diz em seus relatos que o conde teria entre 1737 e 1742 frequentado a corte do Xá da Pérsia, e no ano de 1755, teria passado algum tempo em companhia do general Clive na Índia, onde teria ido estudar lapidação, metalurgia e outros saberes. Não obstante, o próprio rei Luís XV relata que o conde sabia falar e conhecia muito bem as estranhas línguas do Oriente, e já tinha viajado pela África e pelas Américas.
O príncipe Karl de Hesse, diz em seus relatos que a juventude admirável por parte do conde, provinha de sua alimentação, de suas práticas de meditação e de elixires que ele fazia através de diversas plantas medicinais, das quais algumas ele havia trazido de outros locais do mundo por onde passou em suas viagens. O príncipe disse que o conde possuía um grande conhecimento farmacopeico.
Giacomo Casanova (1725-1798), escritor, filósofo, aventureiro e famoso estudioso italiano, relata que houve uma vez que ficou doente, e o conde de Saint Germain lhe fez um remédio para curá-lo, no entanto, Casanova era descrente acerca dos alquimistas e negou-se a tomar o medicamento. Em outra ocasião, Casanova reencontrou-se com o conde em Haia, na Holanda. Lá, o conde teria transmutado algum tipo de metal e ouro, mas Casanova não acreditou naquilo, dizendo que era charlatanice. Os dois discutiram e não voltaram a se ver. (SELIGMANN, 1948, p. 212).
Porém, ele confirma a existência de Saint Germain. E disse que o seu pai, havia visto o conde em 1710, em Veneza. Nessa ocasião, o Sr. Casanova ainda estava vivo, quando Saint Germain veio ajudar seu filho, este ficou espantado quando reviu o conde. Ele teria dito que o conde não havia envelhecido um ano se quer.
Porém, ele confirma a existência de Saint Germain. E disse que o seu pai, havia visto o conde em 1710, em Veneza. Nessa ocasião, o Sr. Casanova ainda estava vivo, quando Saint Germain veio ajudar seu filho, este ficou espantado quando reviu o conde. Ele teria dito que o conde não havia envelhecido um ano se quer.
Num relato interessante, Madame d' Adhemar disse que se encontrou com o conde em 1789, e ele possuía a mesma aparência de quando ela o viu a primeira vez 1760. Saint Germain era descrito geralmente como tendo a aparência de um homem entre os 35 e 45 anos, que embora ele passasse longos anos viajando, quando voltava, parecia que não havia envelhecido um único dia.
"Quando Saint-Germain chegou a Versalhes, teve um encontro com a Condessa de Gergy, que lhe disse: "Há cinquenta anos fui embaixatriz em Veneza onde me recordo de tê-lo visto. Tinha exactamente o mesmo aspecto que tem agora, ainda que talvez um tanto mais amadurecido pois está agora mais novo!". (SELIGMANN, 1948, p. 210).
"Quando Saint-Germain chegou a Versalhes, teve um encontro com a Condessa de Gergy, que lhe disse: "Há cinquenta anos fui embaixatriz em Veneza onde me recordo de tê-lo visto. Tinha exactamente o mesmo aspecto que tem agora, ainda que talvez um tanto mais amadurecido pois está agora mais novo!". (SELIGMANN, 1948, p. 210).
Além de seus conhecimentos sobre alquimia, lapidação, metalurgia, farmacêutica, história, geografia, política, etc., o conde era descrito como um artista nato. Era músico, compositor, poeta, escritor e pintor. De fato existem partituras assinadas pelo conde datadas do século XVIII, partituras para piano, violino, sonatas, cantatas, e outras obras em francês, inglês, italiano, alemão, etc. Embora não haja total credibilidade de que todos essas obras foram feitas por ele de fato. Além disso, o conde dizia que era colecionador de quadros, principalmente de Murillo e Velasquez, mas não há documentos que atestem a compra ou venda de tais quadros.
O livro mais conhecido de sua autoria chama-se The Most Holy Trisonofia, onde o mesmo falava sobre alquimia, ocultismo, filosofia, espiritualidade, cabala, maçonaria, etc. Relatos apontam que o conde teria sido maçom e um rosa-cruz. Além deste livro, existem os livros: Estudos sobre a Alquimia e A alquimia de Saint Germain, supostamente atribuídos a ele.
Curiosamente nessa época houve um outro Conde de Saint-Germain, esse foi Claude-Louis-Robert (1707-1778), nobre, miliar e estadista francês. Claude-Louis-Robert serviu na Guerra de Sucessão da Áustria (1740) e na Guerra dos Sete Anos (1756-1763). No entanto, os relatos aqui anteriormente mencionados não fazem referência a esse conde, pois o mesmo passou grande parte da vida cuidando de questões militares para o Estado, como correspondente de guerra, além de viajar a trabalho. Logo, como o mesmo teria tido tempo para viajar pelo mundo e se dedicar a outras artes e ofícios? Logo, muitos historiadores estão certos em dizer que Claude-Louis-Robert, Conde de Saint-Germain não foi a mesma pessoa a quem chamavam de Conde Saint-Germain, pois se tivesse sido a mesma pessoa, como tal fato não teria sido relatado? Além disso, como ele poderia ter estado em dois locais ao mesmo tempo. Pois na época da Guerra dos Sete Anos, o Conde de Saint-Germain estava viajando pela Inglaterra e depois pela Alemanha, mas Claude-Louis-Robert estava no campo de batalha no norte da França, trabalhando.
O livro mais conhecido de sua autoria chama-se The Most Holy Trisonofia, onde o mesmo falava sobre alquimia, ocultismo, filosofia, espiritualidade, cabala, maçonaria, etc. Relatos apontam que o conde teria sido maçom e um rosa-cruz. Além deste livro, existem os livros: Estudos sobre a Alquimia e A alquimia de Saint Germain, supostamente atribuídos a ele.
Claude-Louis-Robert |
Lenda ou verdade?
Não se tem precisão de até onde os relatos sobre a vida e os feitos do conde sejam verídicos. Fontes apontam que ele morreu em 1784, no entanto há relatos que dizem que ele estava vivo após esta época.
"Mestre dos mestres - ele não era um charlatão. Tampouco um produto da imaginação. Saint Germain é citado nas cartas de Frederico, o Grande, Voltaire, Holace Walpole, Casanova e está presente inclusive nos jornais da época - The London Chronicle, de junho de 1760, um jornal florentino, Le Notizie del Mondo, em julho de 1770, e também na Gazette of the Nederlands". (PROPHET, 1996, p. 17).
Relatórios sobre missões diplomáticas enviadas pelo rei Luís XV, mencionam o nome do conde como um dos membros das comitivas enviadas. Não obstante, relatórios prussianos, alemãs, ingleses fazem menção a pessoa do conde tendo visitado seus países em missões diplomáticas ou apenas de passagem.
Por volta de 1784 ou 1785, Saint Germain teria visitado o rei Luís XVI (1754-1793) e sua esposa Maria Antonieta, o conde teria alertado ao rei a respeito dos problemas que o país enfrentava e se soluções imediatas não fossem tomadas algo de muito ruim haveria de acontecer. O rei e a rainha consideraram que o conde na realidade pudesse esta os ameaçando, planejando um golpe de Estado.
Segundo os relatos de Madame d' Adhemar, o rei ordenou a prisão do conde, mas este havia desaparecido do palácio em pouco tempo. No entanto, anos depois ela voltou a relatar que teria avistado o conde no ano de 1789 quando já havia eclodido a Revolução Francesa. E anos depois ela voltou a dizer que o teria visto no ano de 1793, quando os monarcas foram guilhotinados. No entanto, os relatos de Madame d' Adhemar não são de total confiança, pois carecem provas que o conde teria estado na corte de Luís XVI.
Segundo os relatos de Madame d' Adhemar, o rei ordenou a prisão do conde, mas este havia desaparecido do palácio em pouco tempo. No entanto, anos depois ela voltou a relatar que teria avistado o conde no ano de 1789 quando já havia eclodido a Revolução Francesa. E anos depois ela voltou a dizer que o teria visto no ano de 1793, quando os monarcas foram guilhotinados. No entanto, os relatos de Madame d' Adhemar não são de total confiança, pois carecem provas que o conde teria estado na corte de Luís XVI.
O imperador Napoleão II (1811-1832) possuía um dossiê a respeito do conde de Saint Germain, onde dizia que o seu pai, Napoleão I (1769-1821) havia conhecido e conversado com o conde durante suas campanhas no Egito por volta de 1798. Baseado no documento, o mesmo sugere que o conde teria apoiado Napoleão durante sua regência como imperador, todavia, se desconhece a procedência desse dossiê. Napoleão governou como imperador de 1804-1814 e depois por cem dias em 1815. Se tais relatos forem realmente verdadeiros e o conde se realmente nasceu em 1696, ele teria nessa época mais de cem anos, mantendo a aparência de 35 a 45 anos?
No entanto, existem outro relatos pela História, de pessoas que avistaram o conde ao longo do século XIX e até mesmo nas primeiras décadas do século XX. Depois disso, não se conhecem mais relatos de avistamentos do Conde de Saint Germain.
Pelo fato dele ser descrito e mencionado por várias pessoas nas cortes europeias, por reis, nobres, burgueses, estudiosos e jornais, é inegável que um homem chamado Conde de Saint Germain realmente existiu. No entanto, a hipótese de que pudessem ter havido impostores se passando pela figura do conde não é descartada; segundo, como não se sabe ao certo a data em que ele viveu e morreu, isso gera uma confusão nos relatos e nas épocas em que as pessoas conheceram o conde, daí dizer-se que ele tinha a mesma aparência.
A Condessa de Gergy que diz ter conhecido o conde, 50 anos antes desde a sua visita a Versalhes em meados do século XVIII, é algo muito suspeito ela ter atuado como "embaixatriz", pois normalmente mulheres não recebiam tal cargo. Além disso, o embaixador viaja para outro país numa missão diplomática oficial, designada na época pelo monarca, no entanto, não há relatos de uma missão diplomática comandada pela Condessa de Gergy à Veneza no final do século XVII. Teria ela mentido ou confundido o conde com outra pessoa?
A respeito do famoso compositor Jean-Philippe Rameau (1683-1764), o qual disse ter conhecido o conde em 1701, e depois na França, em 1743 havia reencontrado-o e dito que ele teria a mesma aparência, seria fato ou o velho compositor, teria se equivocado?
No que diz respeito aos seus talentos, muitos desconfiavam que ele fosse um tremendo charlatão. Os supostos quadros que ele disse ter pintado, não se conhece nenhum deles. As óperas e canções que disse ter escrito, não são atestadas com total credibilidade. A coleção de obras de arte que ele possuía, não se sabe que fim levou. Seu suposto talento poliglota, era questionável, pois normalmente o conde, segundo atestam os relatos oficiais, pois ele foi diplomata a serviço de Luís XV e Frederico, o Grande, falava francês com sotaque carregado, e falava um pouco de inglês e alemão, onde estavam as dez línguas que diziam que ele sabia falar e escrever?
Seu talento como alquimista e lapidador também é questionável. Alquimia hoje pode parecer crendice e charlatanice, mas ainda no século XVIII, havia quem a levasse bastante a sério, e um exemplo disso foi o matemático e físico Issac Newton, o qual era estudioso de alquimia. No entanto, não se tem como precisar se realmente o Conde de Saint Germain estudou alquimia, ou apenas leu a respeito para poder conversar sobre o assunto. No que se refere a ter descoberto a "pedra filosofal", ele não foi nem o primeiro e nem o último a dizer isso. Desde o final da Idade Média, houve magos que disseram ter fabricado tal pedra mágica.
Mas alguns aspectos podem ser comprovados: o conde era um homem rico, embora não se saiba se seu título de nobreza era verdadeiro, todavia, ele possuía vários criados e toda vez que viajava, levava parte deles junto. Além disso, não se sabe seu local de origem, pois o conde esteve morando algum tempo na França na década de 1750, de onde partia para viagens à Bélgica, Holanda, Inglaterra, Alemanha, Prússia e Áustria, pois atuou como diplomata.
Inclusive em uma de suas visitas à Holanda, o embaixador francês Étienne François Choiseul (1719-1785), o qual desconfiava do conde, por considerá-lo um alquimista charlatão, e talvez um impostor e até mesmo um espião, decidiu investigá-lo.
"As actividades subversivas de Saint-Germain foram postas a descoberto aquando da sua súbita aparição na Holanda, através de cujo governo tentou negociar a paz com a Inglaterra. Tal iniciativa deve ter sido ideia sua, porquanto nem o embaixador francês nos Países Baixos, d'Affey, nem Choiseul, tinham conhecimento dela. Ambos teriam desaprovado esta medida. [...]. Choiseul não se conformou com tal evasiva e intimou d'Affry a mandar prender o conde. Os Países-Baixos, no entanto, recusaram-se a extraditar o conde". (SELIGMANN, 1948, p. 213-214).
A questão apresentada acima diz respeito ao fato de que o conde de Saint Germain na época por volta de 1760, ainda era diplomata francês, no entanto, o rei Luís XV não havia autorizado ele viajar à Holanda para participar de negociações com os ingleses, neste caso os embaixadores franceses autorizados eram d'Affry e Choiseul, e quando descobriram consideram que o conde realmente pudesse ser um espião, pois Choiseul sempre duvidou dele. Embora tenha tentado convencer o rei Luís XV de demitir o conde e bani-lo no país, o conde era um homem bastante ardiloso, ainda mais, se pensarmos que tudo não passava de uma grande farsa, ele soube bem conduzir isso.
Oficialmente Luís XV destituiu o conde dos serviços diplomáticos, mas ainda o manteve na corte, o enviando como embaixador para a Alemanha e a Prússia, sendo isso na década de 1760, época pela qual ele conheceu o rei Frederico, o Grande. Com o final do reinado de Luís XV, o conde praticamente sumiu da história. É dito que ele teria tentado prestar seus serviços a Luís XVI e Maria Antonieta, mas estes se recusaram, depois disso não se sabe para onde foi ou onde viveu.
Saint Germain na Teosofia
Se por um lado Saint Germain está morto para este mundo, na teosofia e em outras correntes espirituais, seu espírito está atuante. De acordo com algumas versões, Saint Germain teria deixado a Europa em fins do século XIX e se mudado para o Himalaia, vivendo entre os monges até o ano de 1981, onde finalmente teria morrido e deixado este mundo.
Não obstante, outros autores apontam que Saint Germain morreu no final do século XIX, mas continuou a se comunicar do Plano Astral com algumas pessoas, daí alguns relatos onde se diz que pessoas ao longo do século XIX e XX teriam conversado com o conde.
Hoje pela Teosofia e outras correntes espiritualistas, Saint Germain é um Mestre Ascenso, um espírito de luz iluminado que zela pelo bem da humanidade. Mesmo em sua vida como o conde, as pessoas que conviveram com ele relatam sua gentileza e sua caridade, embora ele desse presentes a reis e nobres, e há relatos que o mesmo ajudava os pobres, dando dinheiro, roupas, comida, moradia, trabalho, etc.
No entanto, existem outro relatos pela História, de pessoas que avistaram o conde ao longo do século XIX e até mesmo nas primeiras décadas do século XX. Depois disso, não se conhecem mais relatos de avistamentos do Conde de Saint Germain.
Pelo fato dele ser descrito e mencionado por várias pessoas nas cortes europeias, por reis, nobres, burgueses, estudiosos e jornais, é inegável que um homem chamado Conde de Saint Germain realmente existiu. No entanto, a hipótese de que pudessem ter havido impostores se passando pela figura do conde não é descartada; segundo, como não se sabe ao certo a data em que ele viveu e morreu, isso gera uma confusão nos relatos e nas épocas em que as pessoas conheceram o conde, daí dizer-se que ele tinha a mesma aparência.
A Condessa de Gergy que diz ter conhecido o conde, 50 anos antes desde a sua visita a Versalhes em meados do século XVIII, é algo muito suspeito ela ter atuado como "embaixatriz", pois normalmente mulheres não recebiam tal cargo. Além disso, o embaixador viaja para outro país numa missão diplomática oficial, designada na época pelo monarca, no entanto, não há relatos de uma missão diplomática comandada pela Condessa de Gergy à Veneza no final do século XVII. Teria ela mentido ou confundido o conde com outra pessoa?
A respeito do famoso compositor Jean-Philippe Rameau (1683-1764), o qual disse ter conhecido o conde em 1701, e depois na França, em 1743 havia reencontrado-o e dito que ele teria a mesma aparência, seria fato ou o velho compositor, teria se equivocado?
No que diz respeito aos seus talentos, muitos desconfiavam que ele fosse um tremendo charlatão. Os supostos quadros que ele disse ter pintado, não se conhece nenhum deles. As óperas e canções que disse ter escrito, não são atestadas com total credibilidade. A coleção de obras de arte que ele possuía, não se sabe que fim levou. Seu suposto talento poliglota, era questionável, pois normalmente o conde, segundo atestam os relatos oficiais, pois ele foi diplomata a serviço de Luís XV e Frederico, o Grande, falava francês com sotaque carregado, e falava um pouco de inglês e alemão, onde estavam as dez línguas que diziam que ele sabia falar e escrever?
Seu talento como alquimista e lapidador também é questionável. Alquimia hoje pode parecer crendice e charlatanice, mas ainda no século XVIII, havia quem a levasse bastante a sério, e um exemplo disso foi o matemático e físico Issac Newton, o qual era estudioso de alquimia. No entanto, não se tem como precisar se realmente o Conde de Saint Germain estudou alquimia, ou apenas leu a respeito para poder conversar sobre o assunto. No que se refere a ter descoberto a "pedra filosofal", ele não foi nem o primeiro e nem o último a dizer isso. Desde o final da Idade Média, houve magos que disseram ter fabricado tal pedra mágica.
Mas alguns aspectos podem ser comprovados: o conde era um homem rico, embora não se saiba se seu título de nobreza era verdadeiro, todavia, ele possuía vários criados e toda vez que viajava, levava parte deles junto. Além disso, não se sabe seu local de origem, pois o conde esteve morando algum tempo na França na década de 1750, de onde partia para viagens à Bélgica, Holanda, Inglaterra, Alemanha, Prússia e Áustria, pois atuou como diplomata.
Inclusive em uma de suas visitas à Holanda, o embaixador francês Étienne François Choiseul (1719-1785), o qual desconfiava do conde, por considerá-lo um alquimista charlatão, e talvez um impostor e até mesmo um espião, decidiu investigá-lo.
"As actividades subversivas de Saint-Germain foram postas a descoberto aquando da sua súbita aparição na Holanda, através de cujo governo tentou negociar a paz com a Inglaterra. Tal iniciativa deve ter sido ideia sua, porquanto nem o embaixador francês nos Países Baixos, d'Affey, nem Choiseul, tinham conhecimento dela. Ambos teriam desaprovado esta medida. [...]. Choiseul não se conformou com tal evasiva e intimou d'Affry a mandar prender o conde. Os Países-Baixos, no entanto, recusaram-se a extraditar o conde". (SELIGMANN, 1948, p. 213-214).
A questão apresentada acima diz respeito ao fato de que o conde de Saint Germain na época por volta de 1760, ainda era diplomata francês, no entanto, o rei Luís XV não havia autorizado ele viajar à Holanda para participar de negociações com os ingleses, neste caso os embaixadores franceses autorizados eram d'Affry e Choiseul, e quando descobriram consideram que o conde realmente pudesse ser um espião, pois Choiseul sempre duvidou dele. Embora tenha tentado convencer o rei Luís XV de demitir o conde e bani-lo no país, o conde era um homem bastante ardiloso, ainda mais, se pensarmos que tudo não passava de uma grande farsa, ele soube bem conduzir isso.
Oficialmente Luís XV destituiu o conde dos serviços diplomáticos, mas ainda o manteve na corte, o enviando como embaixador para a Alemanha e a Prússia, sendo isso na década de 1760, época pela qual ele conheceu o rei Frederico, o Grande. Com o final do reinado de Luís XV, o conde praticamente sumiu da história. É dito que ele teria tentado prestar seus serviços a Luís XVI e Maria Antonieta, mas estes se recusaram, depois disso não se sabe para onde foi ou onde viveu.
Saint Germain na Teosofia
Se por um lado Saint Germain está morto para este mundo, na teosofia e em outras correntes espirituais, seu espírito está atuante. De acordo com algumas versões, Saint Germain teria deixado a Europa em fins do século XIX e se mudado para o Himalaia, vivendo entre os monges até o ano de 1981, onde finalmente teria morrido e deixado este mundo.
Não obstante, outros autores apontam que Saint Germain morreu no final do século XIX, mas continuou a se comunicar do Plano Astral com algumas pessoas, daí alguns relatos onde se diz que pessoas ao longo do século XIX e XX teriam conversado com o conde.
Hoje pela Teosofia e outras correntes espiritualistas, Saint Germain é um Mestre Ascenso, um espírito de luz iluminado que zela pelo bem da humanidade. Mesmo em sua vida como o conde, as pessoas que conviveram com ele relatam sua gentileza e sua caridade, embora ele desse presentes a reis e nobres, e há relatos que o mesmo ajudava os pobres, dando dinheiro, roupas, comida, moradia, trabalho, etc.
Saint Germain representado como Mestre Ascenso, Chohan do Sétimo Raio da Liberdade, Hierarca da Era de Aquário. |
Como Mestre Ascenso, Saint Germain trabalha em prol da melhoria da humanidade em sua evolução espiritual. Ele é o guardião e o iniciador das ciências e da alquimia, trabalha conjuntamente com outros Mestres Ascensos como Jesus Cristo, Gautama Buda, Godofre, El Morya, Kuan Yin, etc. (PROPHET, 1996, p. 340-341).
"Um Mestre Ascenso é aquele que habita os planos do Espírito, o reino de Deus (consciência de Deus) e pode ensinar almas que ainda não alcançaram a ascensão num retiro etérico ou nas cidades etéricas no plano etérico (reino dos céus). (FIL 2:5)". (PROPHET, 1996, p. 342).
"Um Mestre Ascenso é aquele que habita os planos do Espírito, o reino de Deus (consciência de Deus) e pode ensinar almas que ainda não alcançaram a ascensão num retiro etérico ou nas cidades etéricas no plano etérico (reino dos céus). (FIL 2:5)". (PROPHET, 1996, p. 342).
Os retiros espirituais de Mestre Ascenso Saint Germain se encontram na América do Norte, Romênia e Índia. Não obstante, Saint Germain quando se comunicou com alguns médiuns, lhes ditou livros e outros ensinamentos, como foi o caso do casal Guy W. Ballard e sua esposa, e do casal Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, além de outras pessoas, segundo eles afirmam.
Nas revelações feitas por Saint Germain, segundo os Ballard e os Prophet, o mesmo falou sobre algumas de suas vidas passadas. Tendo encarnado em uma antiga civilização que floresceu no Saara, há milhares de anos, época na qual o Saara não era um deserto, mas savanas. Ele encarnou como um sumo sacerdote em Atlântida, acerca de 13 mil anos atrás; Foi o profeta Samuel (séc. XI a.C); São José (séc. I a.C - I d.C); Roger Bacon (1220-1292); Francis Bacon (1561-1626) e sua última encarnação foi o Conde de Saint Germain.
Em vários locais do mundo existem fraternidades ligadas a Saint Germain e seus ensinamentos, como a Fraternidade Saint Germain, a Fundação Saint Germain, Saint Germain Press, etc. Não obstante, a Grande Fraternidade Branca, possivelmente originada no Antigo Egito há mais de 3 mil anos, possui não apenas ligação com o Mestre Ascenso Saint Germain, mas com vários dos outros Mestres Ascensos. O Movimento Eu Sou, a Sociedade Teosófica, a Fraternidade Rosa-Cruz, etc., todos possuem ligações com o mestre.
Considerações finais:
O Conde de Saint Germain ainda hoje consiste numa figura curiosa e misteriosa, homem de origens desconhecidas, de intenções duvidosas, de talentos questionáveis, ainda assim, foi uma figura real que acabou levando a origem de lendas. De sua vida apenas sabe-se com razoável certeza de que entre as décadas de 1750 e 1760 atuou como diplomata francês, mas antes e depois destas datas pouco se sabe.
Se ele seria um nobre de nascença, não há confirmações, além do fato de não se saber de onde vinha o dinheiro dele. O embaixador Choiseul tentou investigar de onde vinha a renda do conde, o qual dizia ser bastante rico, no entanto, Choiseul não conseguiu confirmar a origem do dinheiro, mas alegou em cartas que o dinheiro parecia vir de fontes francesas e não do exterior, como o conde alegava.
Acerca de sua tarefa em corrigir as falhas de um diamante do rei Luís XV, Kurt Seligmann apontou o fato de que o conde possuía contato com joalheiros na Bélgica e na Holanda, e durante o prazo de um mês, período que ele solicitou ao rei, poderia muito bem ter enviado a joia para um desses joalheiros.
A amizade que o conde possuía com algumas damas da corte francesa, assim como, com o próprio rei Luís XV e depois com o rei Frederico, o Grande, talvez possa ter sido exagerada por relatos de segundos, mas de fato se sabe que ele atuou com embaixador para estes homens, e pelo que parece, o conde fosse um homem bastante astucioso e tivesse um talento nato para conseguir convencer as pessoas a se encantarem por ele, daí alguns dizerem que ele fosse um mago.
Se o conde foi alquimista, artista, erudito ou mago, isso não sabemos, pois há dúvidas se realmente ele foi tudo o que disse, assim como, há possibilidade de realmente ele ter estudado alquimia e magia, por não ser algo incomum naquele tempo, e se valido disso para construir seu personagem, encenando toda uma grande farsa? São apenas conjecturas.
Nas revelações feitas por Saint Germain, segundo os Ballard e os Prophet, o mesmo falou sobre algumas de suas vidas passadas. Tendo encarnado em uma antiga civilização que floresceu no Saara, há milhares de anos, época na qual o Saara não era um deserto, mas savanas. Ele encarnou como um sumo sacerdote em Atlântida, acerca de 13 mil anos atrás; Foi o profeta Samuel (séc. XI a.C); São José (séc. I a.C - I d.C); Roger Bacon (1220-1292); Francis Bacon (1561-1626) e sua última encarnação foi o Conde de Saint Germain.
Em vários locais do mundo existem fraternidades ligadas a Saint Germain e seus ensinamentos, como a Fraternidade Saint Germain, a Fundação Saint Germain, Saint Germain Press, etc. Não obstante, a Grande Fraternidade Branca, possivelmente originada no Antigo Egito há mais de 3 mil anos, possui não apenas ligação com o Mestre Ascenso Saint Germain, mas com vários dos outros Mestres Ascensos. O Movimento Eu Sou, a Sociedade Teosófica, a Fraternidade Rosa-Cruz, etc., todos possuem ligações com o mestre.
Considerações finais:
O Conde de Saint Germain ainda hoje consiste numa figura curiosa e misteriosa, homem de origens desconhecidas, de intenções duvidosas, de talentos questionáveis, ainda assim, foi uma figura real que acabou levando a origem de lendas. De sua vida apenas sabe-se com razoável certeza de que entre as décadas de 1750 e 1760 atuou como diplomata francês, mas antes e depois destas datas pouco se sabe.
Se ele seria um nobre de nascença, não há confirmações, além do fato de não se saber de onde vinha o dinheiro dele. O embaixador Choiseul tentou investigar de onde vinha a renda do conde, o qual dizia ser bastante rico, no entanto, Choiseul não conseguiu confirmar a origem do dinheiro, mas alegou em cartas que o dinheiro parecia vir de fontes francesas e não do exterior, como o conde alegava.
Acerca de sua tarefa em corrigir as falhas de um diamante do rei Luís XV, Kurt Seligmann apontou o fato de que o conde possuía contato com joalheiros na Bélgica e na Holanda, e durante o prazo de um mês, período que ele solicitou ao rei, poderia muito bem ter enviado a joia para um desses joalheiros.
A amizade que o conde possuía com algumas damas da corte francesa, assim como, com o próprio rei Luís XV e depois com o rei Frederico, o Grande, talvez possa ter sido exagerada por relatos de segundos, mas de fato se sabe que ele atuou com embaixador para estes homens, e pelo que parece, o conde fosse um homem bastante astucioso e tivesse um talento nato para conseguir convencer as pessoas a se encantarem por ele, daí alguns dizerem que ele fosse um mago.
Se o conde foi alquimista, artista, erudito ou mago, isso não sabemos, pois há dúvidas se realmente ele foi tudo o que disse, assim como, há possibilidade de realmente ele ter estudado alquimia e magia, por não ser algo incomum naquele tempo, e se valido disso para construir seu personagem, encenando toda uma grande farsa? São apenas conjecturas.
NOTA: Saint Germain é representado em histórias em quadrinhos, mangás, animes, livros, novelas, filmes, músicas e jogos. Embora apareça as vezes como protagonista, antagonista ou personagem secundário.
NOTA 2: Alexandre Dumas Pai teria se baseado nas história de Saint Germain para escrever o Conde de Monte Cristo.
NOTA 3: Saint Germain aparece no romance A Dama das Espadas de Alexander Pushkin.
NOTA 4: No jogo Castlevania: Curse of Darkness, existe um personagem chamado Saint Germain, o qual possui o poder de viajar pelo tempo e deixar o tempo lento.
NOTA 5: São Germano (496-576) foi um bispo de Paris, canonizado posteriormente no século VIII. São Germano foi o fundador da comuna Saint-Germain-des-Prés.
NOTA 6: Na França existem vários locais chamados Saint-Germain, comunas, chateou, parques, praças, jardins, ruas, etc.
NOTA 7: Saint-Germain é o nome de um clube de futebol parisiense fundado em 1970.
NOTA 8: Saint Germain aparece na terceira temporada da animação Castlevania (2020), como um misterioso nobre alquimista e mago.
Referência Bibliográfica:
SAINT GERMAIN, A alquimia de Saint Germain. Transcrito por Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet. Tradução de Terezinha Batista dos Santos, 5 ed, Rio de Janeiro, Record, 1996.
SELIGMANN, Kurt. História da magia II: magia-sobrenatural-religião. Lisboa, Edições 70, 1948. (O Conde de Saint Germain, p. 209-216).
LINKS:
http://www.saintgermain.org.br/home.html
http://www.saintgermainfoundation.org/
http://www.saintgermainpress.com/
NOTA 2: Alexandre Dumas Pai teria se baseado nas história de Saint Germain para escrever o Conde de Monte Cristo.
NOTA 3: Saint Germain aparece no romance A Dama das Espadas de Alexander Pushkin.
NOTA 4: No jogo Castlevania: Curse of Darkness, existe um personagem chamado Saint Germain, o qual possui o poder de viajar pelo tempo e deixar o tempo lento.
NOTA 5: São Germano (496-576) foi um bispo de Paris, canonizado posteriormente no século VIII. São Germano foi o fundador da comuna Saint-Germain-des-Prés.
NOTA 6: Na França existem vários locais chamados Saint-Germain, comunas, chateou, parques, praças, jardins, ruas, etc.
NOTA 7: Saint-Germain é o nome de um clube de futebol parisiense fundado em 1970.
NOTA 8: Saint Germain aparece na terceira temporada da animação Castlevania (2020), como um misterioso nobre alquimista e mago.
Referência Bibliográfica:
SAINT GERMAIN, A alquimia de Saint Germain. Transcrito por Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet. Tradução de Terezinha Batista dos Santos, 5 ed, Rio de Janeiro, Record, 1996.
SELIGMANN, Kurt. História da magia II: magia-sobrenatural-religião. Lisboa, Edições 70, 1948. (O Conde de Saint Germain, p. 209-216).
LINKS:
http://www.saintgermain.org.br/home.html
http://www.saintgermainfoundation.org/
http://www.saintgermainpress.com/
2 comentários:
Realmente uma História de um Homem bastante complexo. Fico realizado por obter estas informações que para mim foram cruciais.
Esta história me parece verdadeira e este conde deve estar vivo e flanando entre nós, de governo em governo, de "primavera" em primavera..." Se alguém tem dúvidas, leia "O 12o. Planeta", dp Dr. Zecharia Sitchin. Penso que a resposta pode estar lá. Gostei de saber mais sobre ele.
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